O Senado determinou uma redu��o nos gastos com correspond�ncias enviadas pelos parlamentares da Casa. A decis�o da Mesa Diretora ocorre quase um m�s ap�s o jornal O Estado de S. Paulo revelar a abertura de uma auditoria para apurar o gasto de R$ 2 milh�es com o uso de 1,4 milh�es de selos, considerando o valor de R$ 1,20 para uma carta comum. Apesar de alegar uma redu��o de 50% nos gastos com Correios, a Casa manteve uma cota mensal por senador que pode variar de R$ 4,2 mil a R$ 23 mil.
De acordo com a nova conta, os senadores de S�o Paulo ficaram com a maior fatia: cada um poder� gastar R$ 21,4 mil com selos por m�s. Aos do Distrito Federal caber� a menor fatia: R$ 4,2 mil mensal. L�deres partid�rios e membros da Mesa Diretora t�m, al�m do valor correspondente a seu Estado de origem, mais R$ 1,6 mil para gastar com selos a cada m�s.
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), acompanhou a reuni�o e admitiu que hoje h� um "descontrole" no uso de selos. "Foram cortadas pela metade essas cotas, sem preju�zo para os gabinetes dos senadores. Tinha um descontrole. O uso n�o era feito por senadores e tinha desvio. No fundo, selo � moeda", avaliou. Embora o uso da cota s� seja permitido para divulga��o do mandato, v�rios senadores admitiram utilizar os selos para enviar cart�es de anivers�rio e Natal aos eleitores.