Ao final do discurso a investidores em Nova York, a presidente Dilma voltou a falar sobre o programa de infraestrutura e refor�ou que o Brasil respeita contratos. "� importante perceber que n�s queremos que esse programa de infraestrutura seja um sucesso", reiterou.
A presidente refor�ou que o respeito �s institui��es e aos contratos � uma caracter�stica brasileira. "N�o � poss�vel tratar a quest�o de respeito a contratos como se fosse uma quest�o governamental. N�o � uma quest�o do governo, � uma quest�o do Estado", reiterou.
"Voc� pode n�o gostar de quem fez o contrato, voc� pode n�o gostar do contrato, mas ele � assinado por uma autoridade, ele � cumprido", disse Dilma, ao afirmar que n�o importa quem assinou os contratos, o Brasil os cumpre. Segundo ela, isso come�ou "no governo anterior ao do presidente Lula", foi seguido por Lula e tamb�m agora por sua gest�o.
"Essa � uma distin��o do Brasil em rela��o ao resto do mundo. N�s n�o tergiversamos a esse respeito", disse Dilma, que completou: "como n�o tergiversamos sobre a infla��o, sobre a responsabilidade fiscal, n�o tergiversamos sobre contratos".
Ela disse ver no Brasil "grandes oportunidades". "E as grandes oportunidades s�o aquelas que permitem que surjam novos parceiros, novos players", disse a presidente, antes de afirmar que as empresas internacionais s�o "muito bem vindas".
"O Brasil � grande suficiente e h� espa�o para todos e tamb�m acredito que o Brasil tem uma capacidade de oferecer nas pr�ximas d�cadas oportunidades que poucos pa�ses t�m", finalizou a presidente, que comentou que os protestos de junho mostram que o Pa�s sabe lidar de forma "democr�tica, inclusiva e respeitosa, sem repress�o" com as manifesta��es.