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Estado de Minas

Feldman aponta 'patrulha' de 'sonh�ticos' da Rede

"Tem debate dentro da Rede que parece coisa do passado mais distante", critica o deputado Walter Feldman


postado em 15/10/2013 08:55 / atualizado em 15/10/2013 09:12

Walter Feldmam, um dos articuladores da aliança entre Marina e Eduardo Campos(foto: Ayrton Vignola/AE )
Walter Feldmam, um dos articuladores da alian�a entre Marina e Eduardo Campos (foto: Ayrton Vignola/AE )
Bras�lia - Um dos respons�veis pela articula��o da alian�a entre Marina Silva e Eduardo Campos, o deputado federal Walter Feldman (PSB-SP) critica a postura de integrantes da Rede que rejeitam a uni�o de ambos e defende que esses se afastem do projeto. “Tem debate dentro da Rede que parece coisa do passado mais distante. Tem posturas de patrulha, que n�o compreende a cr�tica e trata como pessoal. N�o consegue fazer transi��o para o novo se n�o tiver muita autocr�tica”, afirmou Feldman sobre os chamados “sonh�ticos”, como s�o conhecidos parte dos apoiadores de Marina.

Segundo ele, quem acreditava que a Rede deveria caminhar sozinha no seu ideal pol�tico, deveria retornar ao Movimento Nova Pol�tica, que a precedeu. “O que eu acho � que aqueles que imaginavam que a Rede deveria ser sozinha um n�cleo transformador da realidade brasileira tem que ir embora. O Movimento Nova Pol�tica � uma coisa mais ampla, fora das institui��es. L� cabe tudo. No campo da a��o partid�ria tem outras regras.” O deputado avalia que a Rede � uma parte do Movimento. “� o bra�o institucional, tem que fazer isso que a Marina fez. Os que acham que n�o, t�m que voltar.”

Questionado se os cr�ticos da alian�a t�m raz�o, disse: “Seria fraudar a verdade (dizer que n�o t�m raz�o). Claro que (Campos) tem pol�ticas do passado. Mas vivemos num regime de coaliz�o. O que n�o pode � achar que o novo por si � bom. Porque o novo pode ser tanto quanto o velho em rela��o ao que temos. Evidente que vamos ter de discutir dentro do que a Rede considera o mais adequado para fazer a transi��o. Seria hip�crita dizer que � tudo lindo. Se fosse tudo lindo j� teria sido feito. � claro que tem problemas que precisam ser resolvidos.”

Para Feldman, ao optar por Campos, Marina mostrou ter “os p�s na realidade”. “Sonh�tico � voc� se dispor a construir um novo modelo. � diferente de dizer que ‘as minhas ideias me bastam, eu vibro com elas’, mas n�o se dispor a ir no dia a dia enfrentar uma dur�ssima realidade, contradit�ria com seus sonhos e dizer ‘vou mexer pra mudar e alcan�ar meus sonhos. A Marina n�o � pragm�tica, � program�tica. Ela diz, sou program�tica, tenho um sonho, isso tem de ser constru�do. N�o adianta subir no p�lpito e dizer, tem que mudar.”

Transi��o. Fundador do PSDB, ao qual estava filiado at� dez dias atr�s, Feldman considera a chapa Eduardo-Marina com mais condi��es para fazer a transi��o de um governo p�s-petista do que a do senador A�cio Neves (PSDB-MG). “O A�cio e o PSDB s�o instrumentos da oposi��o. Eduardo e Marina s�o figuras que foram do governo e s�o cr�ticos a ele, que conhecem por dentro. A transi��o � mais aceit�vel com Eduardo e Marina porque eles vem da�.” Tamb�m disse que no primeiro turno da campanha, o alvo comum de Campos e de A�cio ser� o PT. “Ter� uma forte tend�ncia de cr�tica ao PT/Dilma.”


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