Jader disse que gra�as � "benevol�ncia" do povo do Par� retornou e tem aprendido "muito" desde ent�o. O senador jamais havia feito um pronunciamento na tribuna desde que retornou ao Senado, em dezembro de 2011. Dez anos atr�s, ele renunciou primeiro ao cargo de presidente do Senado e em seguida ao mandato parlamentar 2001 na esteira de den�ncias de corrup��o.
O senador pelo Par� disse que resolveu quebrar o "jejum" que se imp�s. Ele disse que tinha pouca coisa a acrescentar no debate sobre a sa�de p�blica no Pa�s, por conta da Medida Provis�ria do programa Mais M�dicos, aprovada esta noite. "Nem muito � terra, nem muito ao mar. Dizer que esse projeto � demag�gico pol�tico-partid�rio, � um equ�voco. Dizer que � projeto que se encaminha para a solu��o dos problemas da popula��o � um grande equ�voco", ponderou.
O peemedebista cumprimentou o governo pela medida de "car�ter emergencial, mais nada al�m do que isso". "Que isso n�o sirva de propaganda porque a opini�o p�blica n�o � tola de imaginar que esse programa vai encontrar caminhos seguros para que a sa�de p�blica no Brasil seja resolvida", afirmou. Ele disse que lamenta ouvir not�cias de que tem ocorrido redu��o dos investimentos no setor no Pa�s. Mas responsabilizou o Congresso por essa queda.
Jader afirmou que est� entusiasmado por ter o "privil�gio" de discutir com pessoas que debateu em �pocas passadas, como o correligion�rio Pedro Simon (RS), e o "jovem senador" e "menino atuante" Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). "Eu quero dizer que hoje encerro meu jejum aqui para participar ativamente, e com muita alegria, do debate com os senadores e senadoras que integram o Senado do meu Pa�s", concluiu o discurso.
Mais cedo, o peemedebista havia feito uma interven��o em um dos microfones do plen�rio defendendo a aprova��o do projeto que prev� a cria��o de 180 munic�pios. O senador Vital do R�go (PMDB-PB) chegou a fazer brincadeira com a reestreia de Jader e com o fato de o colega Eduardo Suplicy (PT-SP), conhecido pelos longos pronunciamentos, ter feito uma interven��o r�pida no debate sobre a MP dos Mais M�dicos: "� a quebra de um jejum e o in�cio de uma dieta."