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Estado de Minas

PSDB est� em busca de novos aliados

De olho na disputa pelo Planalto em 2014, tucanos tentam nos bastidores atrair para a sua base partidos que hoje est�o insatisfeitos com o governo da presidente Dilma


postado em 18/10/2013 06:00 / atualizado em 18/10/2013 06:48

 

Aécio já demonstrou interesse em ter ao seu lado alguns partidos que hoje são da base de Dilma (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A PRESS - 28/5/13)
A�cio j� demonstrou interesse em ter ao seu lado alguns partidos que hoje s�o da base de Dilma (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A PRESS - 28/5/13)

 

Preocupados com a inesperada alian�a entre a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e com as recentes pesquisas eleitorais de opini�o, os tucanos j� tra�am estrat�gias na tentativa de virar o jogo. Na �ltima quarta-feira, em encontro que durou mais de duas horas, o presidente do partido e senador A�cio Neves (MG) tratou de listar temas com a bancada do PSDB na C�mara e conversou sobre poss�veis alian�as para compor a chapa da sigla nas elei��es do ano que vem. Uma das estrat�gias do principal partido de oposi��o ao governo Dilma � atrair legendas que est�o insatisfeitas com a administra��o petista.

A�cio demonstrou interesse em ter como aliados esses partidos. O PR, PP, PTB e PDT s�o os que est�o na mira mais pr�xima dos tucanos. Mas, pelo menos por enquanto, as articula��es s�o feitas nos bastidores. O PP, que tem o vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, e o senador Francisco Dornelles (RJ), primo de A�cio, pode ser um dos candidatos a mudar de lado. A sigla tem a quarta maior bancada da C�mara. Um dos atrativos � uma vaga de vice na chapa para o governo de Minas. O maior empecilho, no entanto, para essa mudan�a de lado � que o partido comanda hoje uma das pastas mais cobi�adas, o Minist�rio das Cidades, com or�amento na casa de R$ 30 bilh�es. Apesar de fazer parte do governo federal, ala do PDT mais ligada ao ex-ministro Carlos Lupi, demonstra simpatia pela candidatura de A�cio e, em Minas, sempre fez parte de base de apoio do senador, desde quando ele era governador.

Conversas

Na frente da oposi��o, as conversas dos tucanos com os democratas e com os integrantes do rec�m-criado Solidariedade, liderado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a (ex-PDT-SP), est�o avan�adas, mas as legendas tamb�m exigem sua contrapartida nos estados para embarcar na candidatura tucana. Com uma bancada federal cada vez menor a cada elei��o e depois de ter perdido parlamentares, e com eles parte do tempo no hor�rio eleitoral gratuito, os democratas querem garantir participa��o nas chapas majorit�rias (governo e Senado) , o que sempre ajuda a eleger deputados.

Completariam a lista das legendas mais pr�ximas ao PSDB o PPS, que tamb�m mant�m oposi��o ao Planalto, e o PV, considerado independente. O PPS ainda n�o bateu o martelo sobre com quem vai caminhar na disputa pelo Pal�cio do Planalto, em 2014, mas com certeza n�o estar� ao lado da presidente Dilma Rousseff, a quem faz oposi��o ferrenha. O partido vinha cortejando a ex-senadora Marina Silva (AC), mas a entrada dela no PSB de Eduardo Campos atrapalhou os planos do PPS.

A disputa por apoio � importante para se conseguir mais tempo de TV e r�dio, por exemplo. Com ampla maioria de apoio das siglas, o PT ter� � sua disposi��o grande parte dos 60 minutos di�rios de propaganda. Atraindo novas legendas para a base tucana, A�cio teria mais tempo na televis�o.

O presidente do diret�rio do PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, lembra que ainda � cedo para cravar qualquer cen�rio. “Tudo depende de como a Dilma vai estar na economia, por exemplo, e dos palanques estaduais que ser�o formados. Uma das qualidades do A�cio � saber administrar o tempo muito bem (...). Na pol�tica, nunca se fecha uma porta e nunca se diz n�o. Todo o apoio � bem-vindo”, acredita. (Colaborou Alessandra Mello)

Nem t�o dispon�vel

O ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra disse ontem que est� � disposi��o do PSDB “para o que der e vier”. Por�m, questionado se isso implica aceitar a recomenda��o do partido de sair candidato a deputado federal – como � o desejo da sigla, para arrastar outros candidatos � C�mara com sua larga vota��o –, ele n�o demonstrou estar t�o dispon�vel. “Uma coisa � para o que der e vier, outra � se conviria do ponto de vista pol�tico ou n�o. Acho muito prematuro ficar analisando isso”. Sobre disputar o Senado, Serra disse que tamb�m n�o est� “pensando nisso”. Embora esteja percorrendo o pa�s fazendo palestras e cr�ticas � pol�tica econ�mica do governo federal, Serra negou que esteja em ritmo de campanha e a vontade de ser o candidato do PSDB para enfrentar a presidente Dilma Rousseff nas urnas.


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