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Estado de Minas

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Nova presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Elizabeth Ballantine, atacou o que classificou de "ditaduras democr�ticas"


postado em 23/10/2013 09:43 / atualizado em 23/10/2013 09:56

Denver - Em seu primeiro discurso na condi��o de presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Elizabeth Ballantine atacou nessa ter�a-feira o que classificou de “ditaduras democr�ticas” na Am�rica Latina, entre as quais mencionou Argentina, Venezuela, Bol�via, Nicar�gua e Equador.

“� uma �bvia contradi��o quando temos governos eleitos pelo povo em elei��es livres que come�am a destruir a democracia uma vez que chegam ao poder”, declarou a americana, que ter� um mandato de um ano frente � SIP, organiza��o que re�ne 1.400 ve�culos de comunica��o do continente.

Ballantine substitui o equatoriano Jaime Mantilla, que encerrou seu mandato durante a 69ª Assembleia Geral da entidade, realizada em Denver, nos Estados Unidos.

Documento aprovado ao fim do evento apontou as revela��es de espionagem nos EUA, o assassinato de 14 jornalistas em um per�odo de seis meses, as restri��es crescentes � atua��o da imprensa em v�rios pa�ses latino-americanos e a impossibilidade de acesso a informa��es p�blicas como as principais amea�as � liberdade de express�o nas Am�ricas.

Ballantine ressaltou que o ataque � imprensa nas “ditaduras democr�ticas” � feito em nome da verdade, da justi�a e da precis�o. “Mas s�o eles (os governos) que definem o que � verdadeiro, justo e preciso”, disse. “Eles ignoram a separa��o de Poderes, a Justi�a, a independ�ncia e, claro, a liberdade de imprensa”, afirmou.

Durante o evento, o presidente da Comiss�o de Liberdade de Imprensa e Informa��o da entidade, Claudio Paolillo, destacou que todos os casos de assassinatos de jornalistas em 2013 no continente permanecem impunes.

Governo Obama


A grande novidade do encontro foi a inclus�o dos Estados Unidos no rol de pa�ses nos quais a atividade jornal�stica est� sob amea�a. O governo de Barack Obama iniciou mais processos contra funcion�rios p�blicos que vazam informa��es confidenciais do que todas as administra��es que o antecederam.

Os jornalistas sustentam que a ofensiva amedrontou fontes de informa��o e levou � quebra do sigilo de comunica��o em reda��es. O caso mais gritante foi o da Associated Press, alvo de investiga��o sobre a fonte de reportagem de um fracassado ataque terrorista no Iem�n contra um avi�o com destino aos Estados Unidos.

“A SIP compartilhou preocupa��o de organiza��es estadunidenses sobre o rumo na liberdade de imprensa no pa�s, sacudido por revela��es de espionagem contra jornalistas e indiv�duos”, declarou documento aprovado no fim do encontro.

Leis de acesso

Na Am�rica Latina, a entidade defendeu a aprova��o de leis de acesso � informa��o em todos os pa�ses da regi�o e criticou a “cultura do segredo” que impera em v�rios pa�ses. “Os presidentes e funcion�rios p�blicos da Argentina, Bol�via, Equador, Nicar�gua, Panam� e Venezuela se negam a conceder entrevistas ou entrevistas coletivas.”

A americana Ballantine disse ainda esperar que os Estados Unidos n�o esteja no caminho de uma vers�o pr�pria da “ditadura democr�tica”, na qual o governo � o �nico a definir o que � “seguran�a nacional”.

Os integrantes da entidade criticaram ainda o fato de o Congresso americano continuar mostrando resist�ncia � aprova��o de uma lei de prote��o � fonte e que evite a pris�o de jornalistas.


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