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Estado de Minas

Governo tem dificuldade em tra�ar "diagn�stico preciso" de protestos violentos

Ministro Gilberto Carvalho admitiu que falta ao governo um "diagn�stico preciso" sobre a atua��o dos mascarados durante os protestos


postado em 30/10/2013 06:00 / atualizado em 30/10/2013 07:18

Diante de novos ataques dos black blocs em S�o Paulo, o ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, admitiu nessa ter�a-feira que falta ao governo um “diagn�stico preciso” sobre a atua��o dos mascarados. Segundo ele, a gest�o de Dilma Rousseff est� com dificuldades de compreender as manifesta��es, devido � aus�ncia de interlocutores do movimento. “Um dos problemas � essa dificuldade de ter interlocutores que possam e que queiram, inclusive, dialogar. At� o momento, a linguagem aparente � muito da destrui��o, da nega��o”, afirmou.

Carvalho defende o entendimento do “fen�meno social”, antes de o governo investir em a��es de repress�o. “Nos falta, at� agora, esse diagn�stico mais preciso. A pol�cia faz o combate � destrui��o e tem de fazer, evidentemente. Mas eu quero insistir que, para resolver o problema na profundidade, n�s temos de conhecer um pouco mais, entender de onde vem esse processo”, argumentou. Ele afirmou que o governo pretende tomar medidas diante de um di�logo com representantes da pr�tica dos black blocs. “Tem havido essa dificuldade, porque � um grupo que n�o se apresenta para o di�logo, n�o se identifica. A n�s causa um grande espanto. Veja a dificuldade: em junho, n�s t�nhamos dificuldade de entender as manifesta��es. E a� n�s conseguimos um di�logo. Agora, um outro momento, que � essa quest�o dos black blocs. N�s vamos ter de chegar a isso.”


De acordo com o ministro, o governo est� “preocupad�ssimo” desde que as manifesta��es, que se iniciaram em junho, come�aram a contar com a participa��o de grupos que defendem a viol�ncia como forma de protesto. “N�o basta criminalizar essa juventude. Precisamos entender at� que ponto a cultura de viol�ncia j� vivida na periferia j� emigrou para esse tipo de a��o”, afirmou.


Carvalho disse tamb�m que a sociedade est� ref�m do movimento e, por isso, se afastou das ruas com medo da viol�ncia dos black blocs. Para o ministro, o esvaziamento das ruas e a��o de grupos extremistas acende o sinal de alerta para a atua��o do governo. “O Estado n�o pode permitir a viol�ncia. O que n�s queremos � impedir a viol�ncia e, ao mesmo tempo, ir � raiz do problema para entender essa quest�o e tomar medidas que resolvam”, alegou.

Toque de recolher

(foto: Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo)
(foto: Evelson de Freitas/Estad�o Conte�do)


Depois dos atos de viol�ncia e vandalismo, o medo tomou conta da popula��o na Zona Norte da capital paulista. Durante toda a tarde, as ruas ficaram desertas. Linhas de �nibus mudaram o itiner�rio para evitar a regi�o e o com�rcio fechou as portas mais cedo, ap�s ordens de toque de recolher. O assassinato de um jovem por um policial militar ontem de manh�, na periferia de S�o Paulo, tamb�m gerou revolta e protesto. No Bairro Parque Novo Mundo, a popula��o incendiou um caminh�o e bloqueou durante parte do dia a Avenida Tenente Amaro Felic�ssimo da Silveira. O grupo de cerca de 150 pessoas tentou parar a Marginal Tiet�, mas sem sucesso. Segundo a Pol�cia Militar, um soldado se perdeu no bairro e sofreu a abordagem de criminosos, que anunciaram um assalto. O policial atirou ao revidar a um disparo e matou o adolescente.


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