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Estado de Minas

A�cio afirma que Lula briga com a hist�ria

Em evento do PSDB em Bras�lia, presidenci�vel tucano rebate cr�ticas do ex-presidente ao governo Fernando Henrique e afirma que ele cria uma sombra sobre Dilma Rousseff


postado em 01/11/2013 06:00 / atualizado em 01/11/2013 07:35

"O pa�s precisa de um novo ciclo, em que �tica e efici�ncia caminhem quase como siamesas. Cada vez que caminho pelo pa�s, refor�o a minha convic��o" - A�cio Neves (PSDB-MG), senador e pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)

 Um dia depois das cr�ticas feitas pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � gest�o de Fernando Henrique Cardoso na �rea econ�mica e aos opositores que, segundo ele, criticaram a cria��o do Bolsa-Fam�lia, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) disparou contra o l�der petista. “O presidente Lula tem de parar de brigar com a hist�ria. N�o houvesse o governo do presidente Fernando Henrique, com a estabilidade econ�mica e a moderniza��o da economia, n�o teria sequer havido o governo do presidente Lula (...). � uma bobagem. Ele esqueceu o que veio antes dele”, afirmou o senador ontem, ao chegar a um encontro com tucanos do Distrito Federal. Ap�s evento em comemora��o aos 10 anos do Bolsa-Fam�lia, na quarta, em Bras�lia, Lula disse a jornalistas que tinha herdado de Fernando Henrique um pa�s muito “inseguro” e sem nenhuma estabilidade na �rea econ�mica.

Pr�-candidato � disputa de 2014, A�cio foi saudado como o futuro presidente do pa�s pela milit�ncia brasiliense, que o aguardava em um sal�o de eventos na Asa Sul. O senador mineiro disse que as �ltimas manifesta��es do ex-presidente do PT s�o de uma pessoa que n�o est� serena e confiante. “Eu acho que, mesmo sem querer, o Lula vai criando uma sombra sobre ela (Dilma). O que eu vejo hoje � o PT muito aflito, ansioso, duvidando das condi��es da presidente da Rep�blica, que acho que n�o s�o boas. Algu�m para disputar a elei��o deveria estar uma condi��o muito melhor do que ela est�”, avaliou.

Para A�cio, a presidente Dilma transformou ato de campanha o evento dos 10 anos do Bolsa-Fam�lia. “A presidente n�o tem uma agenda de presidente, tem uma agenda de candidata. Os brasileiros pagaram, porque foi feito com dinheiro p�blico, um ato de campanha eleitoral. Nada havia ali de governo, mas do custo do governo”, afirmou.

O senador tucano acredita que Lula teve duas grandes virtudes durante o seu mandato entre 2003 e 2010: dar sequ�ncia e ampliar os programas sociais do governo FHC e manter a pol�tica macroecon�mica desenvolvida durante a gest�o tucana, “contrariando todo o discurso da sua campanha”. Ele ainda voltou a bater na tecla econ�mica da gest�o Dilma Rousseff. “Nosso crescimento � p�fio, a infla��o � perigosa, o crescimento da d�vida p�blica � preocupante, o saldo da balan�a comercial provavelmente vai ser zero este ano e a perda de credibilidade do Brasil � fato que existe hoje”, resumiu.

No discurso � milit�ncia, A�cio disse que est� na hora de “encerrar este ciclo do PT, que t�o mal est� fazendo ao Brasil”. “O pa�s precisa de um novo ciclo, em que �tica e efici�ncia caminhem quase como siamesas. Cada vez que caminho pelo pa�s, refor�o a minha convic��o”, comentou.

O encontro do PSDB de Bras�lia, realizado um dia ap�s as comemora��es pelo governo federal dos 10 anos de cria��o do Programa Bolsa-Fam�lia, ainda contou com a participa��o de dois poss�veis candidatos do partido ao governo do DF: os deputados federais Luiz Pitiman e Izalci Lucas. O governador de Goi�s, Marconi Perillo, tamb�m discursou e declarou apoio a uma poss�vel candidatura presidencial de A�cio Neves.

AUTONOMIA DO BC

Em meio � press�o do governo contra a aprova��o do projeto que concede autonomia operacional ao Banco Central, A�cio Neves disse que a vota��o da proposta n�o � necess�ria para garantir independ�ncia ao �rg�o. O tucano considera que h� inger�ncia do governo no banco em “momentos de afli��o”, mas que sua autonomia n�o precisa necessariamente ser estabelecida em lei. A�cio tamb�m � contr�rio ao mandato de seis anos para os diretores do �rg�o, como previsto no relat�rio do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) na proposta que tramita no Senado. “O mandato de seis anos � um mandato longo, excessivamente longo para um presidente do Banco Central. At� porque seria maior do que do pr�prio presidente da Rep�blica.” (Com ag�ncias)


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