A Justi�a em Minas determinou que a C�mara Municipal de S�o Paulo ou�a os parentes de Geraldo Ribeiro - motorista do carro de Juscelino Kubitschek no dia da morte de ambos -, antes de autorizar uma poss�vel exuma��o do corpo dele. A inten��o � que os familiares se pronunciem sobre o pedido da comiss�o para que seja feita uma per�cia t�cnica nos restos mortais. A suspeita � que o motorista tenha sido atingido por um tiro na cabe�a e o ferimento tenha feito com ele perdesse a dire��o do ve�culo que levava JK. Se comprava a tese, a Comiss�o vai pedir que a causa morte de Juscelino seja reconsidereda. Segundo o juiz Renato Lu�s Dresch, caso n�o haja parentes conhecidos do motorista, ser� necess�ria a cita��o de eventuais terceiros. A intima��o dos autores da a��o deve ser publicada no Di�rio Oficial do Estado no dia 19 de novembro.
Al�m da comiss�o da C�mara Municipal de S�o Paulo, o assunto vem sendo debatido na Assembleia de Minas, e no Rio. Com base nos depoimentos e per�cias que constam nos autos do processo os parlamentares tentam agora comprovar que n�o se trata de acidente, mas um atentado.
Kubitschek morreu em agosto 1976 ap�s um acidente de carro. O ex-presidente viajava de S�o Paulo para o Rio num Opala dirigido pelo seu motorista, Geraldo Ribeiro, que tamb�m morreu, depois de perder o controle e se chocar com uma carreta. Conforme a hist�ria conhecida e divulgada na �poca , Josias Oliveira dirigia o �nibus 1.348 da Via��o Cometa que teria feito o motorista de JK perder o controle do Chevrolet Opala em uma curva da Rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), e colidir de frente com uma carreta.