A necessidade de fazer transfer�ncias de recursos do Metr� de Belo Horizonte para o do Recife se sobrepunha at� aos pagamentos a fornecedores, segundo informa��es de uma pessoa ligada � diretoria da Superintend�ncia da CBTU em Minas Gerais. “Se a gente reservava o recurso para pagar os funcion�rios, o Rio de Janeiro (sede administrativa da CBTU) ligava mandando cancelar, dizendo que assim n�o sobrariam verbas para mandar para o Recife. N�o existe isso de compensa��o por processo. � tudo pol�tico, porque Recife tem muita influ�ncia na sede”, conta esse funcion�rio, que concordou em falar o que sabe na condi��o de n�o ter seu nome revelado por medo de ter a carreira prejudicada.
Criado em 1986, o Metr� de BH conta at� hoje apenas com a Linha 1, Vilarinho-Eldorado, que transporta 7.801 passageiros por quil�metro, contra 5.696 usu�rios por quil�metro das duas linhas do metr� do Recife. “O metr� de BH tem a maior taxa de cobertura. A tarifa recupera 60% do que � gasto. No Recife, a taxa de cobertura � muito baixa. A integra��o paga s� o �nibus. Por essas quest�es pol�ticas � que se faz um sistema social, s� que n�o se pode fazer isso �s custas da opera��o de outra cidade com s�rios problemas sociais como BH”, disse o funcion�rio.
O vice-presidente do Sindicato dos Metrovi�rios, Romeu Jos� Machado Neto, refor�a a opini�o de que Recife tem recebido mais investimentos por decis�o pol�tica. “O lobby aqui � dos rodovi�rios. Investimentos para o metr� n�o ocorrem h� v�rios anos. � s� manuten��o e a cada ano que passa os recursos s�o mais escassos”, afirma. “Essa � a pol�tica definida pelo governo federal, principalmente porque est�o passando o metr� para a Metrominas. Estamos come�ando o sucateamento. S�o feitos pedidos de compra e de equipamentos, que, se o governo entende que � investimento, corta. S� se gasta com o essencial, com manuten��o.”
De acordo com a CBTU, “nenhuma superintend�ncia � superavit�ria. Todas, em maior ou menor grau, dependem de recursos da Uni�o para custear suas opera��es (incluindo despesas de pessoal) e investimentos”. Ainda de acordo com a companhia, “o fato de uma superintend�ncia transferir recursos para outra faz parte do planejamento empresarial da CBTU e n�o indica nenhum tipo de benef�cio ou preju�zo decorrente”.
Criado em 1986, o Metr� de BH conta at� hoje apenas com a Linha 1, Vilarinho-Eldorado, que transporta 7.801 passageiros por quil�metro, contra 5.696 usu�rios por quil�metro das duas linhas do metr� do Recife. “O metr� de BH tem a maior taxa de cobertura. A tarifa recupera 60% do que � gasto. No Recife, a taxa de cobertura � muito baixa. A integra��o paga s� o �nibus. Por essas quest�es pol�ticas � que se faz um sistema social, s� que n�o se pode fazer isso �s custas da opera��o de outra cidade com s�rios problemas sociais como BH”, disse o funcion�rio.
O vice-presidente do Sindicato dos Metrovi�rios, Romeu Jos� Machado Neto, refor�a a opini�o de que Recife tem recebido mais investimentos por decis�o pol�tica. “O lobby aqui � dos rodovi�rios. Investimentos para o metr� n�o ocorrem h� v�rios anos. � s� manuten��o e a cada ano que passa os recursos s�o mais escassos”, afirma. “Essa � a pol�tica definida pelo governo federal, principalmente porque est�o passando o metr� para a Metrominas. Estamos come�ando o sucateamento. S�o feitos pedidos de compra e de equipamentos, que, se o governo entende que � investimento, corta. S� se gasta com o essencial, com manuten��o.”
De acordo com a CBTU, “nenhuma superintend�ncia � superavit�ria. Todas, em maior ou menor grau, dependem de recursos da Uni�o para custear suas opera��es (incluindo despesas de pessoal) e investimentos”. Ainda de acordo com a companhia, “o fato de uma superintend�ncia transferir recursos para outra faz parte do planejamento empresarial da CBTU e n�o indica nenhum tipo de benef�cio ou preju�zo decorrente”.