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Estado de Minas

Pastor Marco Feliciano defende cota para negros em concursos

Para Feliciano, acusado reiteradas vezes de racista, a cota para negros em concursos p�blicos corrige 'injusti�a hist�rica'


postado em 10/12/2013 13:12 / atualizado em 10/12/2013 13:42

Acusado de racista quando assumiu a Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias, no in�cio deste ano, o deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP) defendeu, nesta ter�a-feira, cota para negros em concursos p�blicos. A defesa de Feliciano aconteceu durante videochat do portal da C�mara para debater projeto de lei em tramita��o na comiss�o presidida pelo parlamentar que prev� reserva 20% das vagas para negros em concursos p�blicos.

Feliciano (PSC-SP) afirmou que � favor�vel ao projeto, que, em sua avalia��o, corrige uma injusti�a hist�rica, devido � escravid�o. “Foram 300 anos de achincalhamento, tortura, opress�o, de humilha��o profunda dos negros. Precisamos de alguma forma reparar isso. O Brasil tem essa d�vida”, ressaltou.

Relator da proposta na Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano respondeu perguntas dos cidad�os durante uma hora. Ele disse que ainda est� negociando o texto com os integrantes do colegiado para convenc�-los a aprov�-lo, e espera concluir seu relat�rio ainda nesta semana, possivelmente colocando a proposta em vota��o na semana que vem.

Questionado por participantes do videochat se as cotas acabariam beneficiando uma minoria negra que j� tem condi��es de concorrer em igualdade com os outros candidatos, Feliciano afirmou que, diante dessas opini�es, vai pensar na possibilidade de incluir no seu relat�rio um dispositivo que leve em considera��o a condi��o financeira das pessoas, para diferenciar os negros ricos dos negros pobres. O deputado tamb�m sugeriu ao governo que seja um grande exemplo nessa quest�o, utilizando o sistema de cotas para distribui��o dos cargos comissionados.

O projeto foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso no in�cio de novembro e j� foi aprovado pela Comiss�o de Trabalho, de Administra��o e Servi�o P�blico. Al�m da Comiss�o de Direitos Humanos, a proposta ter� de ser examinada pela Comiss�o de Constitui��o e Justi�a e de Cidadania (CCJ) e pelo Plen�rio.

O texto tramita em regime de urg�ncia constitucional, e, por causa do prazo apertado, Feliciano considera que fazer modifica��es na proposta ou estender a discuss�o sobre o tema seja dif�cil. (Com Ag�ncia C�mara)


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