Um dia antes de presidir pela �ltima vez a Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) disse acreditar que o PT n�o voltar� a abrir m�o da presid�ncia da comiss�o em 2014 ap�s sua passagem pelo cargo. Pelos corredores do Congresso, Feliciano passou a tarde de ter�a-feira, 17, afirmando que cumpriu seu papel na fun��o. "Pelo menos dei notoriedade � comiss�o", disse ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.
Ap�s meses de tumultos nas sess�es, o deputado fez uma agenda voltada para audi�ncias p�blicas para tentar esvaziar a dos protestos. Durante o ano, Feliciano pautou a Comiss�o com assuntos de interesse da bancada evang�lica, entre eles o projeto que prev� um plebiscito para decidir sobre o reconhecimento da uni�o civil de cidad�os do mesmo sexo; a proposi��o que susta - via decreto legislativo - a resolu��o do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) que obrigou cart�rios de todo Pa�s a registrar casamentos de homossexuais; e o que permite organiza��es religiosas expulsarem de seus templos pessoas que "violem seus valores, doutrinas, cren�as e liturgias". Esta �ltima ainda desobriga igrejas a celebrar casamentos em "desacordo com suas cren�as".
Com exce��o da proposta que suspendia o trecho de resolu��o do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da �rea de "tratar" a homossexualidade, a chamada "Cura Gay", nenhum destes projetos prosperaram no Congresso. Em resposta �s manifesta��es de junho, a "Cura Gay" foi derrubada em plen�rio.