Ap�s a presidente Dilma Rousseff ter criticado publicamente a paralisa��o de obras, a base aliada conseguiu nesta ter�a-feira, 17, na Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) retirar quatro das seis obras que tinham recomenda��o de suspens�o de repasses no Or�amento de 2014 por ind�cios de irregularidades graves. Apenas duas obras das quais o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) tinha levantado os problemas n�o poder�o receber recursos no pr�ximo ano.
O argumento dos aliados � o mesmo utilizado pela presidente em ataque ao TCU em novembro. "Paralisar obras � algo extremamente perigoso. Porque depois ningu�m repara o custo. Se houve algum erro por parte de algum agente que resolveu paralisar n�o tem quem repare, a lei n�o prev�", disse Dilma, na ocasi�o. Em seu relat�rio, Florence afirma que a paralisa��o � uma medida extrema e que causa "inevit�veis preju�zos financeiros, econ�micos e sociais". O TCU afirma que cumpre seu papel fiscalizador ao recomendar as paralisa��es e ressalta ser do Congresso a prerrogativa.
As duas obras que tiveram a suspens�o de repasse mantidas s�o as de esgotamento sanit�rio no munic�pio de Pilar (AL) e de constru��o de uma avenida �s margens do rio Poty, em Teresina (PI). Em ambos os casos foi identificado sobrepre�o.
As obras liberadas pela comiss�o que fazem parte do PAC s�o a constru��o da Ferrovia Oeste-Leste no trecho de Caetit�-Barreiras (BA), a constru��o da ponte sobre o Rio Araguaia na BR-153, em Tocantins, e a implementa��o e pavimenta��o da BR-448, no Rio Grande do Sul. Sobre esta �ltima, Dilma j� tinha afirmado que a concluiria "de qualquer jeito". A outra obra retirada � a da Vila Ol�mpica de Parana�ba (PI), que n�o consta do PAC.