Bras�lia - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira que o fato de o Congresso Nacional ter chegado a um acordo e aprovado o Or�amento Geral da Uni�o � muito importante, porque mostra “a maturidade da rela��o entre Executivo e Legislativo”. “O governo tem que agradecer desse ponto de vista. Se houver eventuais mudan�as, a gente vai seguir dialogando com o Congresso. Essa maturidade da aprova��o do Or�amento � muito boa para que a gente possa come�ar 2014 j� trabalhando, sem problemas burocr�ticos no emprego da destina��o dos recursos para os minist�rios”, disse.
Gilberto Carvalho tamb�m avaliou que o ex-consultor que trabalhava para a Ag�ncia Nacional de Seguran�a (NSA) dos Estados Unidos Edward Snowden prestou um servi�o importante ao mundo ao revelar como funciona o servi�o de espionagem do governo norte-americano. “Essas revela��es nos ajudaram a ter uma posi��o muito cr�tica em rela��o a essa interfer�ncia norte-americana.”
Sobre a possibilidade de o governo brasileiro conceder asilo a Snowden, Carvalho disse que essa quest�o � de compet�ncia exclusiva da presidenta Dilma Rousseff. Em caf� da manh� com jornalistas mais cedo, Dilma disse que o governo brasileiro n�o tem que se manifestar sobre a campanha de pedido de asilo pol�tico de Snowden ao Brasil. Segundo ela, n�o chegou nenhuma solicita��o formal ao governo.
O ministro deu as declara��es ap�s participar da celebra��o natalina na Catedral Metropolitana de Bras�lia para moradores de rua. Organizada pela Comiss�o de Justi�a e Paz da Arquidiocese de Bras�lia e pela Pastoral do Povo de Rua, a missa reuniu cerca de 500 moradores de rua e pessoas acolhidas pela Casa Santo Andr�.
“Acho [a missa] um gesto extraordin�rio em que a Igreja cumpre seu papel de mostrar para a sociedade aqueles que foram esquecidos durante tanto tempo. Minha presen�a na missa em nome do governo � porque se h� uma alian�a que vale a pena � em favor dessa gente exclu�da. Nosso dever � tamb�m privilegiar essas pessoas e concentrar nosso empenho para aqueles que efetivamente precisam do Estado brasileiro,” disse Carvalho.