A promessa do presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de economizar cerca de R$ 24 milh�es com a instala��o de pontos biom�tricos na Casa chegou ao final do ano de 2013 sem previs�o de ser cumprida. O an�ncio do novo sistema de registro de frequ�ncia destinado aos servidores e funcion�rios com indica��o pol�tica foi feito em mar�o com objetivo de reduzir o impacto negativo junto � opini�o p�blica com aumento realizado no mesmo per�odo da verba de gabinete dos deputados e da cria��o de novas estruturas.
O sistema biom�trico � adotado pelo Senado desde abril de 2011. A decis�o por parte da dire��o do Senado ocorreu ap�s uma s�rie de mudan�as administrativas realizadas a partir de 2009 quando o Estado revelou o uso de "atos secretos" para nomear parentes, amigos e criar benesses para servidores e senadores.
O modelo adotado pelo Senado, segundo integrantes da assessoria t�cnica da C�mara ouvidos pelo Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, n�o � o adequado � realidade da Casa. Entre as cr�ticas estaria a possibilidade do surgimento de um ac�mulo de horas extras por parte dos servidores, o que poderia causar um rombo nas contas da institui��o num futuro pr�ximo.
Oficialmente a C�mara alegou por meio da assessoria que em raz�o de problemas t�cnicos n�o foi poss�vel instalar o sistema de controle de frequ�ncia dos servidores. "A instala��o do sistema de ponto eletr�nico na C�mara dos Deputados est� prevista para o primeiro semestre de 2014. O sistema n�o foi instalado at� agora por problemas t�cnicos, que t�m exigido a realiza��o de adapta��es �s demandas de hor�rio e de trabalho dos diversos setores da Casa", diz trecho da nota. "A princ�pio, todos os servidores - ocupantes de cargo efetivo, de natureza especial e de secret�rio parlamentar - ser�o submetidos ao sistema de ponto eletr�nico".