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Estado de Minas

Fim da polariza��o PT-PSDB marcar� ano, diz cientista

A respeito do favoritismo da presidente Dilma na corrida presidencial, o cientista pol�tico afirma que isso � fruto mais da fraqueza de seus advers�rios do que pelos pr�prios m�ritos dela


postado em 08/01/2014 15:37 / atualizado em 08/01/2014 16:59

Neste ano de elei��es gerais, onde est� em jogo a corrida pelo mais alto cargo p�blico do pa�s, a Presid�ncia da Rep�blica, o cen�rio pol�tico j� come�a a se delinear de uma maneira at�pica em compara��o aos outros de elei��es gerais, como os de 2006 e 2010. A tradicional polariza��o PT e PSDB, por exemplo, deve ser quebrada com o an�ncio, esperado para breve, da ex-senadora Marina Silva como vice na chapa encabe�ada pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

O an�ncio deve alavancar a candidatura do socialista e acender o sinal amarelo para o candidato do PSDB, o senador mineiro A�cio Neves, seu prov�vel advers�rio na disputa pelo segundo lugar no primeiro turno. A avalia��o � do cientista pol�tico e professor de administra��o p�blica da Funda��o Get�lio Vargas de S�o Paulo, Marco Antonio Carvalho Teixeira.

Al�m disso, continua Carvalho Teixeira, uma das mais tradicionais bandeiras de campanha da oposi��o, a da moralidade, j� foi explorada exaustivamente no julgamento do mensal�o e mesmo que o tema continue em pauta neste ano eleitoral, o impacto n�o dever� ser t�o forte porque os principais personagens do esc�ndalo j� est�o atr�s da grades e a pr�pria oposi��o ter� de lidar com temas como o chamado mensal�o mineiro e o cartel de trens em S�o Paulo.

"Com isso, surge a necessidade de se criar uma nova agenda de debate, o que infelizmente n�o est� ocorrendo. Seria bom que as discuss�es de campanha levassem em conta a cria��o de uma agenda, com propostas concretas para o desenvolvimento do pa�s, mas isso infelizmente n�o est� ocorrendo", reitera o professor.

Na sua avalia��o, mesmo num cen�rio at�pico, continua o favoritismo da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reelei��o, a despeito da percep��o negativa de alguns agentes econ�micos. "S� vamos ter uma no��o exata do cen�rio econ�mico e os reflexos na campanha, sobretudo na da presidente Dilma, depois da Copa do Mundo de Futebol no pa�s, que come�a em junho", destaca Carvalho Teixeira, lembrando que a economia s� reflete negativamente em um pleito se mexer na renda da popula��o. Segundo ele, se o governo garantir "dinheiro no bolso e comida na mesa" da popula��o, sobretudo a mais pobre, � um ind�cio de que isso poder� ser traduzido em voto nas urnas.

Fraqueza

A respeito do favoritismo da presidente Dilma na corrida presidencial, o cientista pol�tico afirma que isso � fruto mais da fraqueza de seus advers�rios do que pelos pr�prios m�ritos dela. Isso, segundo ele, est� baseado na incapacidade de se apresentar projetos novos, de fazer melhor ou de avan�ar.

"O pa�s precisa de uma agenda nova, de propostas concretas." Para Marco Antonio Carvalho Teixeira, a �nica novidade que at� o momento permeia ainda esta campanha presidencial � o governador Eduardo Campos. Ele reitera que a entrada de Marina Silva para dividir a chapa com Campos "pode ter um efeito devastador" n�o apenas na campanha presidencial, mas tamb�m nas locais. "Na campanha presidencial, o efeito ser� sentido mais pelo senador tucano A�cio Neves, pois com o favoritismo de Dilma, os dois dever�o ter uma disputa acirrada para ver quem poder� levar a disputa ao segundo turno."


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