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Estado de Minas

Dilma amansa a c�pula do PMDB com a reforma ministerial

Em reuni�o com Temer, a presidente afirma que reforma ministerial ainda n�o est� decidida e que pensar� sobre o assunto no fim do m�s


postado em 16/01/2014 06:00 / atualizado em 16/01/2014 07:49

Depois de reunir-se com Dilma, Temer foi a jantar com partidários(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)
Depois de reunir-se com Dilma, Temer foi a jantar com partid�rios (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)

Bras�lia –
Horas antes do jantar da c�pula do PMDB no Pal�cio do Jaburu, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o vice-presidente Michel Temer e disse que ainda n�o bateu o martelo sobre a reforma ministerial e que s� pensar� sobre o assunto ap�s o dia 29, quando retornar� das viagens a Davos, na Su��a, e a Cuba. Na segunda-feira, a presidente avisou o mesmo Temer que n�o teria como ampliar o espa�o do PMDB na Esplanada, o que, em tese, inviabilizaria a indica��o do senador Vital do R�go (PB) para o Minist�rio da Integra��o Nacional.

A not�cia irritou o comando partid�rio, que marcou para a noite de ontem um jantar com a presen�a dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da C�mara, Henrique Eduardo Alves, os l�deres no Congresso – Eduardo Cunha e Eun�cio Oliveira – e os cinco ministros do partido. Um deles, em conversa na manh� de ontem, reconheceu que o partido est� fragilizado e com pouco poder de barganha. “Dilma est� forte no Nordeste, onde A�cio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) n�o conseguem avan�ar. N�s temos tempo de televis�o para oferecer, mas ela j� � bastante conhecida”, resumiu o ministro.

Esse mesmo integrante do primeiro escal�o afirmou que o PMDB poderia diminuir a press�o pela Integra��o caso fosse contemplado com a Secretaria dos Portos, que virou um fil�o de recursos ap�s as concess�es para moderniza��o do sistema. “N�o tem nada decidido (quanto � indica��o do senador Vital do R�go). N�o queremos passar a impress�o que estamos colocando uma faca no pesco�o da presidente Dilma Rousseff”, minimizou o vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

Palanques

Enquanto a presidente Dilma negocia com o PMDB os espa�os no governo, o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, viaja a partir de amanh� para discutir os palanques estaduais. Ele vai ao Cear�, a Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro. Em todos eles, existem crises envolvendo o PMDB. Em pelo menos tr�s, os problemas est�o diretamente relacionados ao PT. No Cear�, o PT est� negociando uma alian�a com o governador Cid Gomes que pode isolar o candidato do PMDB ao governo local, senador Eun�cio Oliveira. Na Bahia, Geddel Vieira Lima deve concorrer ao Senado, deixando o ex-governador Paulo Souto (DEM) para enfrentar o candidato do PT, Rui Costa.

No Rio de Janeiro, o governador S�rgio Cabral ainda tenta uma alian�a com o PT. Na segunda-feira, Temer foi ao Rio para almo�ar com a c�pula do PMDB fluminense. Ap�s o encontro, o presidente estadual Jorge Picciani, afirmou que a legenda poderia ceder ao PT a vaga para o Senado caso o partido decida apoiar a candidatura de Luiz Fernando Pez�o ao governo do Rio. Raupp afirmou que o partido dever� lan�ar entre 18 a 20 candidatos aos governos estaduais em outubro. “Sobre a reforma ministerial, caber� � presidente avaliar o tamanho do PMDB para saber se merecemos ou n�o mais espa�o na Esplanada.”


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