Natal - Maior partido do Rio Grande do Norte e rompido com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o PMDB tenta articular uma grande coaliza��o de partidos de oposi��o para disputar a elei��o deste ano, mas o plano esbarra nos projetos nacionais de PT, PSB e PSDB.
De acordo com o presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), manifestaram interesse na coliga��o de "reconstru��o pol�tica do Estado" PDT, PR, PROS, Solidariedade, PPS, PV, PSDB e PSC. O pr�prio DEM, que, tendo seu �nico governo estadual como o pior avaliado no Pa�s, v� na coaliza��o peemedebista uma forma de se distanciar de Rosalba e assim priorizar a reelei��o dos atuais tr�s deputados estaduais na Assembleia e de Felipe Maia na C�mara, em Bras�lia.
Mas as pretens�es do PMDB de formar uma frente de oposi��o contra Rosalba Ciarlini, que, de acordo com a �ltima pesquisa CNI/Ibope, det�m apenas 7% de avalia��o positiva, sofre resist�ncia do PT, que j� deu o recado de que s� aceita partidos que componham a base de apoio da presidente Dilma, mesmo numa eventual alian�a proporcional. "N�o h� nenhuma possibilidade de o PT participar de um arranjo desses", disse a deputada federal F�tima Bezerra (PT), nome mais cotado para disputar o Senado.
Al�m disso, a indefini��o sobre a vaga para o Senado tamb�m p�e em d�vida a viabilidade da alian�a pretendida pelo PMDB. O mais prov�vel � que a alian�a nacional PT-PMDB seja reeditada, com F�tima Bezerra se lan�ando ao Senado, mas cogita-se tamb�m a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) para o posto.
"A alian�a natural, pelo projeto nacional, seria o PT, mas a realidade estadual, associada a manifesta��o de nossas bases, decidir�o", disse Henrique Alves. Uma eventual op��o por Wilma resultaria no afastamento do PT da chapa, uma vez que a pessebista seria um palanque para o presidenci�vel Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, algo vetado pela dire��o nacional petista.
