Oposi��o critica aux�lio-moradia por tempo indeterminado a comissionados

A oposi��o criticou a medida provis�ria editada pelo governo federal no apagar das luzes de 2013 que, como informou o Correio na edi��o de ontem, assegura a funcion�rios comissionados (de livre nomea��o) aux�lio-moradia por tempo indeterminado, em vez do limite de oito anos que vigorava at� o fim do ano passado. Para o l�der da minoria da C�mara, Nilson Leit�o (PSDB-MT), a mudan�a assinada pela presidente Dilma Rousseff � uma “atitude eleitoreira” e um “tapa na cara” do contribuinte brasileiro.

“� um descalabro. Beneficiar comissionados � beneficiar pessoas que est�o nos gabinetes para resolver problemas de companheiros petistas”, critica Leit�o. Para ele, a presidente deveria “parar de se preocupar com essas coisas pequenas e se importar mais com a popula��o”. “S� assim melhorar�amos �ndices como o n�mero de analfabetos no Brasil”, disse, em refer�ncia ao relat�rio divulgado pela Unesco que mostra o pa�s em 8° lugar entre aqueles com maior n�mero de analfabetos adultos. Leit�o informou que a oposi��o vai levantar a discuss�o sobre a MP assim que o Congresso retomar os trabalhos, na semana que vem.

A Medida Provis�ria 632, editada em 24 de dezembro de 2013, suprime artigo da Lei 8.122 que limitava em oito anos a concess�o do benef�cio em rela��o a cada per�odo de 12 anos de servi�o. O aux�lio-moradia pode chegar a R$ 4.377 mensais. Para o advogado da Associa��o Nacional dos Servidores P�blicos (ANSP), Diego Cherulli, a mudan�a � “absurda”. “Concursados (sem cargo comissionado) est�o sendo preteridos por pessoas que est�o ocupando cargos pol�ticos na administra��o p�blica.”