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Estado de Minas

Trabalho externo faz condenados do mensal�o passarem mais tempo fora da cadeia

Seis dos oito integrantes do n�cleo pol�tico j� obtiveram o direito ao trabalho externo. Dirceu aguarda autoriza��o e Pedro Corr�a atuar� como radiologista


postado em 31/01/2014 06:00 / atualizado em 31/01/2014 07:45

Jacinto Lamas trabalha na área contábil em empresa de engenharia (foto: Monique Renne/CB/D.A Press - 20/1/14)
Jacinto Lamas trabalha na �rea cont�bil em empresa de engenharia (foto: Monique Renne/CB/D.A Press - 20/1/14)

Bras�lia –
Pouco mais de dois meses depois das primeiras pris�es decretadas, seis dos oito condenados no processo do mensal�o pertencentes ao n�cleo pol�tico do esc�ndalo que se encontram detidos, passam mais tempo fora da cadeia do que dentro. O n�mero elevado de mensaleiros circulando, o que aumenta a sensa��o de impunidade em rela��o ao caso mais rumoroso dos �ltimos tempos, deve-se ao fato de boa parte deles estar cumprindo, ao menos por ora, o regime semiaberto de pris�o, por terem recebido penas inferiores a oito anos. Dessa forma, podem se beneficiar do trabalho externo, desde que autorizados pela Justi�a.

Na manh� de ontem, o ex-deputado federal do PL (atual PR) Carlos Alberto Rodrigues, o Bispo Rodrigues, foi transferido do Complexo Penitenci�rio da Papuda para o Centro de Progress�o Penitenci�ria (CPP), no Setor de Ind�stria e Abastecimento (SIA). Depois da primeira noite no CPP, Bispo Rodrigues deve come�ar a atuar em uma r�dio em Bras�lia, a Antena Nove — emissora que loca hor�rio em sua grade para a Igreja Universal do Reino de Deus, que nega qualquer participa��o na contrata��o dele. J� est�o no CPP o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares e o ex-assessor do PL Jacinto Lamas.

O ex-tesoureiro do PT est� empregado no escrit�rio da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) em Bras�lia desde o dia 20, com sal�rio de R$ 4,5 mil. A cada tr�s dias trabalhados, um pode ser descontado do total da pena. O benef�cio � vantajoso para Del�bio, visto que a condena��o pode subir para 8 anos e 11 meses, em regime fechado, caso a apela��o contra a condena��o por forma��o de quadrilha seja rejeitada no Supremo Tribunal Federal. No dia 17 foi a vez de Jacinto Lamas obter o benef�cio do trabalho em uma empresa de engenharia em Bras�lia, onde atua nas �reas cont�bil e financeira, com sal�rio de R$ 1,2 mil. Ele pediu para fazer um curso superior, mas n�o obteve autoriza��o.

Mesma empresa Fora de Bras�lia, dois presos do n�cleo pol�tico j� trabalham: os ex-deputados Romeu Queiroz, que dirige a pr�pria empresa em Minas Gerais, e Pedro Henry, que � diretor de um hospital em Cuiab�. J� o ex-parlamentar Pedro Corr�a come�ar� a trabalhar na segunda-feira como m�dico radiologista, com um sal�rio de R$ 2,5 mil. Queiroz, por exemplo, est� autorizado a deixar a pris�o �s 7h e precisa retornar at� as 20h. Ele receber� a companhia, durante o expediente, de outro condenado na A��o Penal 470. Trata-se de Rog�rio Tolentino, ex-advogado do empres�rio Marcos Val�rio, que  come�ou ontem a dar expediente na RQ Participa��es.

Na capital federal, Jos� Dirceu aguarda, ainda preso na Papuda, autoriza��o para trabalhar no escrit�rio do advogado Jos� Gerardo Grossi, localizado no Setor Banc�rio Sul. A oferta salarial � de R$ 2,1 mil. O ex-deputado Valdemar da Costa Neto mant�m em sigilo o local onde pretende trabalhar.


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