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Estado de Minas

Dilma d� tom eleitoral a despedida de ministros


postado em 04/02/2014 10:01 / atualizado em 04/02/2014 11:23

Bras�lia - No primeiro evento de transmiss�o de cargos da reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff desejou nessa segunda-feira sucesso nas urnas aos futuros candidatos Alexandre Padilha (que deixou a pasta da Sa�de para disputar o governo de S�o Paulo) e Gleisi Hoffmann (ex-ministra da Casa Civil, que ir� concorrer ao governo do Paran�). Em um ato repleto de mensagens eleitorais, a presidente assegurou que “o ano de 2014 ser� ainda melhor do que 2013”.

Al�m de Padilha e Gleisi, a cerim�nia marcou a sa�da do governo de Helena Chagas, que deixa a Secretaria de Comunica��o Social e ser� substitu�da pelo ex-porta-voz da Presid�ncia, Thomas Traumann. J� o ministro Aloizio Mercadante trocou a pasta da Educa��o pela chefia da Casa Civil.

Ao discursar por 20 minutos, Dilma fez uma refer�ncia especial a Padilha e Gleisi, que nas elei��es de outubro enfrentar�o, respectivamente, os tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa.

“Alguns de nossos ministros decidiram buscar nas urnas a oportunidade de assumir novas tarefas executivas. � o que far�o os meus amigos Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, aos quais desejo muito sucesso na sua caminhada”, afirmou.

Dilma disse que ambos se destacaram em suas passagens na Esplanada - justamente em programas que a pr�pria presidente pretende levar para a campanha eleitoral: o Mais M�dicos, na �rea de sa�de; e o programa de concess�es de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias.

“O grande destaque mesmo � o Mais M�dicos”, observou a presidente, sobre a gest�o Padilha. “Queria nomear o programa de concess�es, que o governo fez ao longo desse ano e continuar� nesse ano de 2014”, declarou, sobre a era Gleisi na Casa Civil.

Heran�a maldita


Mais tarde, em um evento no Minist�rio da Sa�de, Padilha assumiu de vez o figurino de pr�-candidato: chorou duas vezes, criticou o PSDB, Alckmin e ressuscitou o discurso da “heran�a maldita”, numa refer�ncia ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Em tr�s anos conseguimos reverter legados malditos, fruto da aus�ncia de uma pol�tica industrial nesse Pa�s nos anos 90”, disse o petista. “O Brasil que nos anos 90 deixou de ser produtor de insulina voltou a ser parte do seleto grupo de cinco pa�ses que det�m essa tecnologia.”

Em seu discurso de 40 minutos, ele destacou pontos que dever�o ser usados como vitrine para sua campanha: o Mais M�dicos e a introdu��o no Pa�s da vacina contra o v�rus HPV.

Ele procurou fazer um contraponto aos advers�rios. Mirando o governador paulista Geraldo Alckmin, com quem vai disputar o governo e o senador A�cio Neves, advers�rio da presidente Dilma Rousseff na elei��o presidencial, ele observou que Estados que mais requisitaram profissionais no programa Mais M�dicos foram justamente S�o Paulo e Minas.

Padilha procurou ainda elogiar Dilma, afirmando que o fato de os dois Estados terem recebido mais profissionais mostra a grandeza da presidente.

“A grandeza de ouvir em primeiro lugar o clamor das pessoas que mais precisam e dos prefeitos de todos os partidos.” Emendou dizendo que lideran�as pol�ticas paulistas e mineiras fizeram diagn�stico incorreto sobre o programa, criado em junho para levar m�dicos a �reas carentes de profissionais. “Um de seus l�deres, por exemplo, deu uma demonstra��o absoluta de falta de sensibilidade com o sofrimento humano ao afirmar que n�o faltavam m�dicos no Brasil e no seu Estado, talvez por n�o enxergar os que mais precisam, no Estado mais rico da Federa��o.”

O clima de campanha tamb�m contaminou o ministro Arthur Chioro. Em apenas uma frase de seu discurso, ele elencou nove adjetivos elogiosos a seu antecessor. E se referiu a Padilha como o “melhor ministro da Sa�de” que o Brasil j� teve.


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