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Estado de Minas

Justi�a italiana nega liberdade pedida por Pizzolato

Os ju�zes italianos consideraram que existe "risco de fuga" por parte do brasileiro e optaram por mant�-lo na pris�o de M�dena


postado em 07/02/2014 12:33 / atualizado em 07/02/2014 13:02

Justiça italaina considerou que há risco de fuga ao negar prisão domiciliar a Pizzolato(foto: Chamil Chade/estdão Conteúdo)
Justi�a italaina considerou que h� risco de fuga ao negar pris�o domiciliar a Pizzolato (foto: Chamil Chade/estd�o Conte�do)
A Justi�a italiana negou, nesta sexta-feira o pedido do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para acompanhar em liberdade seu processo de extradi��o _ o Minist�rio da Justi�a j� pediu ao STF abertura do procedimento para pedir a extradi��o de Pizzolato. A audi�ncia no Tribunal de Bolonha duraou duas horas e os ju�zes italianos consideraram que existe "risco de fuga" por parte do brasileiro e optaram por mant�-lo na pris�o de M�dena.

Foragido desde novembro, o condenado por envolvimento no mensal�o foi preso nessa quarta (4), na It�lia. Ele fugiu para o pa�s para evitar a condena��o no Brasil. Pizzolato falou por cerca de 30 minutos, em italiano, respondendo �s perguntas dos ju�zes e explicou que havia sido condenado em um processo pol�tico no Brasil. As autoridades consideraram que, em raz�o da fuga do Brasil e dos documentos falsos encontrados no momento da pris�o, n�o haveria possibilidade de permitir nem a liberdade condicional nem a pris�o domiciliar.

O advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami, acredita que ainda poder� apresentar nos pr�ximos dias novo pedido de revis�o da decis�o de manter seu cliente na pris�o.

Ap�s a audi�ncia, Pizzolato retornou � penitenci�ria de M�dena, onde dividir� cela com outros presos, n�o ter� direito a telefone celular e ter� autoriza��o para receber visitas em seis a oito ocasi�es por m�s. Diante dos ju�zes, Pizzolato, que usou algemas durante o trajeto para a corte, vestia apenas uma cal�a jeans e uma camisa.

Nessa quinta, 6, pela primeira vez, a pol�cia italiana deixou claro que existem "possibilidades legais concretas" de que Pizzolato seja extraditado para o Brasil, mesmo diante do fato de ele ter nacionalidade italiana. Uma decis�o final, por�m, ser� pol�tica. O Brasil tem 40 dias para apresentar o pedido de extradi��o. A defesa de Pizzolato acredita que a decis�o sobre a extradi��o saia apenas no fim do semestre.

Na It�lia, o ex-diretor dever� responder ainda a processo por falsidade ideol�gica em raz�o do uso de documentos falsos. A pena pode chegar a tr�s anos de pris�o. No processo do mensal�o, Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de pris�o pelos crimes de peculato, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. Contra ele havia a acusa��o de que teria participado do desvio de R$ 73 milh�es do Fundo Visanet para alimentar o esquema. (Com Ag�ncia Estado)


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