O governo de S�o Paulo n�o quis se se manifestar sobre a decis�o da Justi�a Federal de processar criminalmente 11 r�us acusados de participa��o em esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas por parte da Alstom a pol�ticos e servidores p�blicos. Os crimes de corrup��o passiva, corrup��o ativa e lavagem de dinheiro, imputados aos r�us, teriam sido praticados entre 1998 e 2002, durante as gest�es de M�rio Covas, morto em 2001, e de Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, no governo de S�o Paulo.
Pedro Iokoi, advogado do ex-diretor da EPTE Celso Cerchiari, afirmou que ele “nunca recebeu qualquer centavo de fornecedores e provar� tal fato com abertura ampla e irrestrita de seu sigilo banc�rio e fiscal”.
O advogado Carlos Frederico M�ller, que defende Sidnei Martini, destacou que seu cliente “n�o fazia parte dos quadros da EPTE � �poca” dos fatos.
O advogado Luiz Guilherme Moreira Porto, de Geraldo Villas Boas, disse que seu cliente “nunca recebeu qualquer valor destinado a pagamento de propina”. O advogado Henrique Fagundes Filho, que defende Romeu Pinto Junior, disse que “a imputa��o que se faz de lavagem � absurda”. “A den�ncia descreve o dinheiro limpo que fica sujo, a lavagem � dinheiro sujo se tornando ‘limpo’”.
A criminalista Dora Cavalcanti, que defende Sabino Indelicato, disse que ele n�o tem rela��o com os demais denunciados. Dora � taxativa. “A Procuradoria quer for�ar a Justi�a a examinar fatos de compet�ncia do STJ sobre o conselheiro Robson Marinho. Indelicato t�m relacionamento antigo de amizade e societ�ria com Marinho. Mas ele n�o conhece nenhum dos outros 11 denunciados.”
Jonio Foigel, Daniel Huet, Thierry Arias, Pierre Courtadon e Jorge Fagali n�o foram localizados pela reportagem. (Com Ag�ncia Estado)