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Estado de Minas

Julgamento de Azeredo n�o interfere na campanha presidencial, diz PSDB

Ex-deputado renunciou ao cargo nesta quarta-feira. Ele � apontado por Rodrigo Janot como respons�vel por um esquema de desvio de dinheiro p�blico e, em carta divulgada mais cedo, afirmou que a acusa��o � desumana


postado em 19/02/2014 19:36

�s v�speras do julgamento da A��o Penal 536, o PSDB tenta evitar qualquer tentativa de vincular o tema � disputa presidencial deste ano. Nesta quarta-feira, o presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana, disse que � nula a possibilidade de vincular o esquema � elei��o presidencial.


"� zero de impacto. A campanha de 2014 n�o tem absolutamente nada a ver com os fatos que est�o sendo julgados pelo Supremo [Tribunal Federal]... N�o � uma mat�ria que deve ser transferida para a vida. N�o deve ser transferida para o �mbito pol�tico-eleitoral e partid�rio", acrescentou Pestana, ap�s discursar em defesa do ex-deputado Eduardo Azeredo PSDB-(MG), que renunciou nesta quarta-feira ao mandato.

Azeredo � apontado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, como o “maestro” de um esquema que desviou recursos p�blicos em benef�cio pr�prio para financiar sua campanha pol�tica � reelei��o para o governo do estado, em 1998. Segundo o procurador, Azeredo autorizava tr�s empresas estatais – as companhias de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) – a liberar o pagamento de patroc�nios de R$ 3,5 milh�es, valores da �poca, para tr�s eventos esportivos de motocross. A partir da�, o dinheiro passava pela ag�ncia de publicidade de Marcos Val�rio, por contas abertas com empr�stimos fraudulentos feitos no Banco Rural, e chegava � campanha do candidato.

No processo em an�lise no Supremo Tribunal Federal (STF), Janot pede a condena��o do ex-deputado a 22 anos de pris�o pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. O PSDB teme que a imagem do ex-deputado seja vinculada � do senador mineiro A�cio Neves, poss�vel candidato do partido � presid�ncia da Rep�blica.

Marcos Pestana tamb�m refutou a possibilidade de Azeredo ter renunciado ao mandato para protelar o julgamento da a��o. Com a ren�ncia, Azeredo perdeu o foro privilegiado e o processo poder� ser remetido � Justi�a de primeira inst�ncia em MInas Gerais, o que atrasaria o julgamento. "O Supremo vai se pronunciar sobre o processo de julgamento, n�o foi foco do deputado Eduardo Azeredo protelar, criar obst�culos ao julgamento", disse Pestana.

O relator do processo no Supremo Tribunal Federal, ministro Lu�s Roberto Barroso, disse hoje que vai avaliar se a ren�ncia teve a inten��o de retardar o fim da a��o penal.


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