S�o Paulo - O criminalista Celso Vilardi, que defende Robson Marinho, disse que n�o ia comentar a revela��o sobre o cart�o de abertura da conta do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado porque n�o teve acesso ao documento. "N�o sei a fonte e n�o vou comentar antes de ter acesso. N�o tenho conhecimento sobre pap�is enviados pela Su��a com cita��es ao conselheiro", observou Vilardi.
"Ele (Marinho) n�o tem nada a ver com isso", enfatiza Vilardi. "Os fatos apontados na den�ncia (da Procuradoria da Rep�blica) aconteceram quatro anos antes de ele julgar a extens�o de garantia que passou no TCE. As datas n�o batem. Marinho est� sendo acusado de receber valor em 1998, quando nem existia ainda a quest�o da extens�o da garantia. Me causa surpresa porque ele jamais julgou o projeto abordado na den�ncia, apenas uma extens�o de garantia que foi feita anos depois do contrato."
A advogada Dora Cavalcanti, que defende o empres�rio Sabino Indelicato, informou que ele e Marinho s�o amigos h� muitos anos e s�cios em empreendimentos imobili�rios em S�o Jos� dos Campos (SP). "Indelicato permanece, como sempre, � disposi��o da Justi�a e confiante de que ir� provar sua inoc�ncia." Ela disse que tamb�m n�o teve acesso a documentos enviados pela Su��a.
A Alstom tem reiterado que enfrenta acusa��es no Brasil "relativas � n�o-conformidade com leis e regras de competi��o". A empresa destaca que “tem implementado, em toda a sua organiza��o, regras estritas de conformidade e �tica que devem ser aderidas por todos os funcion�rios".