(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Comiss�o da Verdade e C�mara devem trabalhar em conjunto sobre caso Rubens Paiva

A Comiss�o j� conseguiu comprovar que Paiva deu entrada na unidade em 20 de janeiro de 1971, onde foi torturado e morto no local no dia seguinte


postado em 18/03/2014 15:01 / atualizado em 18/03/2014 15:08

A Comiss�o Nacional da Verdade e a C�mara dos Deputados devem trabalhar em conjunto na tentativa de convocar o general reformado Jos� Antonio Nogueira Belham, ex-comandante do Destacamento de Opera��es de Informa��es (DOI) do Rio de Janeiro, onde em 1971 foi torturado e executado o deputado Rubens Paiva.

Em reuni�o nesta ter�a-feira entre o coordenador da Comiss�o, Pedro Dallari, e o presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ficou decidido que o Legislativo vai acompanhar os trabalhos e poder� chamar o general reformado para descobrir o que foi feito dos restos mortais do deputado assassinado durante a ditadura militar.

"A atua��o da C�mara ser� um elemento a mais para gerar uma press�o para que o general e as For�as Armadas relatem o que foi feito do corpo do deputado e resolva com isto a �ltima inc�gnita dessa quest�o, porque o resto a Comiss�o conseguiu demonstrar", disse Dallari. O coordenador entregou ao presidente da Casa o relat�rio preliminar de pesquisa sobre o assassinato do deputado.

Os deputados ainda discutir�o nesta tarde, em reuni�o de l�deres partid�rios, de que forma o Legislativo poder� atuar no caso, j� que se trata de um parlamentar executado. Segundo o l�der do PDT na Casa, Vieira da Cunha (RS), que acompanhou a audi�ncia, os trabalhos podem acontecer em sess�es conjuntas com uma das comiss�es permanentes da Casa ou pode ser criada at� uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para tratar do caso Rubens Paiva.

Os deputados devem discutir tamb�m de que forma o general reformado pode ser chamado � C�mara. "Com certeza o general ser� convocado pelo Parlamento, assim como j� foi feito pela Comiss�o da Verdade", disse Vieira da Cunha.

A Comiss�o Nacional da Verdade j� conseguiu comprovar que Paiva deu entrada na unidade em 20 de janeiro de 1971, onde foi torturado e morto no local no dia seguinte. Resta saber ainda o destino do corpo do deputado. "Seja numa comiss�o permanente ou numa CPI, queremos saber a verdade", afirmou o l�der do PDT.

Com Ag�ncia Estado


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)