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Estado de Minas

Entenda a estrat�gia pol�tica e militar do Golpe de 64

Inicialmente, a trama era movimentar as tropas at� o Rio no dia 4 de abril, mas o general Mour�o Filho antecipou o golpe


postado em 30/03/2014 06:00 / atualizado em 30/03/2014 09:01

Os bastidores


28 de mar�o


17h
Magalh�es Pinto, Ol�mpio Mour�o Filho, Lu�s Guedes e Jos� Geraldo de Oliveira encontram-se no aeroporto de Juiz de Fora. Eles come�am a discutir formas efetivas de depor o presidente Jo�o Goulart.

30 de mar�o

10h30
Reuni�o em Belo Horizonte entre o governador Magalh�es Pinto, o general Lu�s Carlos Guedes e o comandante da PM, Jos� Geraldo de Oliveira. No final do encontro, por volta das 13h30, eles declaram por meio de um manifesto que Minas se rebelaria contra Jo�o Goulart.

14h
Os batalh�es da PM na capital mineira passam a receber homens dispostos a participar da a��o. Cerca de 18 mil homens, entre policiais militares, civis e volunt�rio, eles passam a se movimentar para controlar as estradas que atravessam o estado, postos de combust�vel e prender pessoas consideradas subversivas.

21h
Nova reuni�o de generais mineiros para discutir um ato revolucion�rio contra Jango. Al�m dos quatro que j� haviam se reunido em Juiz de Fora, no dia 28, o encontro tem a presen�a de outras lideran�as militares, como os coron�is Jo�o de Faria e Em�lio Montenegro, da For�a A�rea.

31 de mar�o

11h
O general Milton, do I Ex�rcito (tropas do Rio de Janeiro), liga para Mour�o Filho para saber sobre as movimenta��es das tropas mineiras. Ele recebe do ministro da Guerra, general Jair Dantas Ribeiro, a ordem de debelar a rebeli�o e deslocar unidades do I Ex�rcito para Minas. Mour�o Filho mente e afirma que n�o h� movimenta��o de tropas no estado.

13h - 16h
Na parte da tarde, Mour�o Filho anuncia ter recebido o apoio de v�rias guarni��es militares de S�o Paulo, Paran� e da Guanabara.

19h30
O general Guedes solicita a coopera��o de empresas construtoras para que enviem mais carretas pesadas para o transporte de material at� Juiz de Fora. Outras 15 carretas s�o colocadas � disposi��o.

23h30
Chegam not�cias de que tropas do I Ex�rcito estariam marchando contra Minas. Mas Magalh�es Pinto j� tinha recebido horas antes um comunicado de que as for�as federais iriam se aliar aos militares mineiros.

1º de abril

10h - 11h  
Manifesta��es de apoio ao movimento golpista na capital mineira. No Pal�cio da Liberdade, o governador Magalh�es Pinto e Jos� Geraldo de Oliveira, comandante da PMMG, cumprimentam a popula��o e j� falam em sucesso: “Essa vit�ria baseia-se na uni�o dos mineiros. De outros pontos do pa�s estamos recebendo solidariedade dos brasileiros”, disse Magalh�es.

11h30
O governador visita o 12º Batalh�o, em BH, e declara: “Foi reduzido o prazo que se esperava para a vit�ria”. Inicialmente, os generais mineiros esperavam um processo de 10 dias para a tomada do poder. Tropas de v�rias cidades mineiras se deslocam para regi�es de fronteira do estado com o objetivo de proteger o territ�rio em caso de alguma retalia��o federal.

1º/4 - 15h
O II Ex�rcito, comandado por Amaury Kruel, de S�o Paulo, adere ao movimento, sacramentando a vit�ria do golpe.

16h
Mour�o Filho d� entrevista em Juiz de Fora: “A 1º opera��o est� sendo coroada de �xito. A 2º ser� a Opera��o Limpeza, que ser� mais trabalhosa e �rdua, pois iremos fechar as entidades fantasmas sob as siglas CGT, UNE, PUA, e afastaremos da vida administrativa do pa�s todos os comunistas”.

2 de abril

11h  
Os mineiros ficam aquartelados no Est�dio do Maracan�, recebidos pelo governador Carlos Lacerda. As tropas ocupam pontos estrat�gicos da cidade at� a consolida��o. As tropas mineiras ocupam o Rio de Janeiro por quatro dias, at� a consolida��o do golpe.

 


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