(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Come�a, no Rio, campanha pela revis�o da Lei de Anistia


postado em 01/04/2014 15:14

A organiza��o da sociedade civil Anistia Internacional Brasil lan�ou nesta ter�a-feira, 1, a campanha 50 Dias Contra Impunidade, na frente da C�mara de Vereadores, na Cinel�ndia, no centro do Rio. O objetivo � colher assinaturas para revis�o da Lei de Anistia, de 1979, para que agentes de Estado que cometeram crimes durante a ditadura militar possam ser punidos. Volunt�rios em outras cidades brasileiras como Bras�lia, S�o Paulo, Goi�nia (GO), Bel�m (PA), Dourados (MS) e Porto Alegre (RS) tamb�m se organizam para expandir a a��o pelo Pa�s. Quem passava pela Cinel�ndia na manh� desta ter�a, se deparava com 20 placas que representavam o escudo e a bota usados pelo Ex�rcito. Nelas estavam escritos fatos que marcaram a ditadura militar como "1970: Cria��o do DOI-Codi e de outros centros de tortura" e "1981: Atentado do Riocentro". Em todas, a frase "D� fim � impunidade. Assine a peti��o: anistia.org.br" completava a a��o. Durante quase dois meses, cidad�os poder�o assinar a peti��o online que apoia a revis�o da Lei.

"N�o estamos apresentando uma proposta de lei. Queremos mobilizar a sociedade e chamar a aten��o do Estado e do Legislativo para mostrar a import�ncia de romper com esse ciclo de impunidade e completar a transi��o para a democracia mandando uma mensagem clara para a sociedade e para o mundo de que crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado durante a ditadura n�o podem permanecer impunes", afirmou o diretor da Anistia Internacional Brasil, �tila Roque. A campanha, lan�ada prioritariamente nas redes sociais para atingir os jovens, faz um paralelo entre os abusos no per�odo da ditadura militar e na atualidade. Entre as pe�as est�o fotos do jornalista Vladimir Herzog, morto no DOI-Codi de S�o Paulo, em 1975; da chacina da Candel�ria, quando policiais militares assassinaram meninos de rua no Rio, em 1993; e da auxiliar de servi�os gerais Claudia da Silva Ferreira, arrastada por cerca de 350 metros por um carro da pol�cia no Rio, em mar�o de 2014.

Venezuela

Um grupo com menos de dez venezuelanos aproveitou o ato da Anistia Internacional Brasil e protestou contra o governo do presidente Nicol�s Maduro. Eles pediam mais democracia no pa�s e se posicionaram na frente de uma escultura da pra�a da Cinel�ndia com os dizeres "Libertas que sera tamen", lema proposto por mineiros inconfidentes, no s�culo XIX.

Em menos de 45 dias, 40 pessoas, entre manifestantes e policiais morreram no pa�s em protestos contra e a favor do governo. "Queremos um governo que governe. Um governo que ajude as pessoas a ter alimentos, que garanta a seguran�a para as pessoas sa�rem na rua sem medo. Eles (o governo) controlam as empresas e n�o produzem, mandam na pol�cia e n�o temos seguran�a", desabafou a venezuelana Deise Mateus, de 43 anos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)