A organiza��o da sociedade civil Anistia Internacional Brasil lan�ou nesta ter�a-feira, 1, a campanha 50 Dias Contra Impunidade, na frente da C�mara de Vereadores, na Cinel�ndia, no centro do Rio. O objetivo � colher assinaturas para revis�o da Lei de Anistia, de 1979, para que agentes de Estado que cometeram crimes durante a ditadura militar possam ser punidos. Volunt�rios em outras cidades brasileiras como Bras�lia, S�o Paulo, Goi�nia (GO), Bel�m (PA), Dourados (MS) e Porto Alegre (RS) tamb�m se organizam para expandir a a��o pelo Pa�s. Quem passava pela Cinel�ndia na manh� desta ter�a, se deparava com 20 placas que representavam o escudo e a bota usados pelo Ex�rcito. Nelas estavam escritos fatos que marcaram a ditadura militar como "1970: Cria��o do DOI-Codi e de outros centros de tortura" e "1981: Atentado do Riocentro". Em todas, a frase "D� fim � impunidade. Assine a peti��o: anistia.org.br" completava a a��o. Durante quase dois meses, cidad�os poder�o assinar a peti��o online que apoia a revis�o da Lei.
Venezuela
Um grupo com menos de dez venezuelanos aproveitou o ato da Anistia Internacional Brasil e protestou contra o governo do presidente Nicol�s Maduro. Eles pediam mais democracia no pa�s e se posicionaram na frente de uma escultura da pra�a da Cinel�ndia com os dizeres "Libertas que sera tamen", lema proposto por mineiros inconfidentes, no s�culo XIX.
Em menos de 45 dias, 40 pessoas, entre manifestantes e policiais morreram no pa�s em protestos contra e a favor do governo. "Queremos um governo que governe. Um governo que ajude as pessoas a ter alimentos, que garanta a seguran�a para as pessoas sa�rem na rua sem medo. Eles (o governo) controlam as empresas e n�o produzem, mandam na pol�cia e n�o temos seguran�a", desabafou a venezuelana Deise Mateus, de 43 anos.