
O deputado Andr� Vargas ser� alvo de processo por quebra de decoro parlamentar, conforme decidiu na tarde desta quarta-feira o Conselho de �tica e Decoro Parlamentar da C�mara. Com a instala��o do processo, o parlamentar, em caso de condena��o pelo Conselho em processo de cassa��o, perder� o direito de candidatar-se a novos cargos eletivos pelos pr�ximos oito anos. Vargas se licenciou do cargo nessa segunda-feira.
O relator do processo ser� escolhido pelo presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), entre os deputados J�lio Delgado (PSB-MG), Renzo Braz (PP-MG) e Roberto Teixeira (PP-PE), que foram sorteados h� pouco para compor a lista tr�plice relativa ao processo. Ser� feito um relat�rio preliminar para avaliar a admissibilidade do caso.
Representa��o do PSDB, DEM e PPS pede a investiga��o de den�ncias de liga��o entre Vargas e o doleiro Alberto Youssef, que foi preso em opera��o da Pol�cia Federal contra a lavagem de dinheiro.
O vice-presidente da C�mara dos Deputados, deputado Andr� Vargas (PT), pediu licen�a do cargo na segunda-feira. O parlamentar solicitou o afastamento por 60 dias alegando que iria “tratar de interesses pessoais”. Para o lugar de Vargas, a Mesa Diretora dever� chamar o primeiro suplente do colegiado, deputado Gonzaga Patriota (PSB). J� as tarefas administrativas do parlamentar poder�o ser exercidas por qualquer um dos integrantes da Mesa. Durante o per�odo solicitado, o deputado n�o receber� remunera��o.
Com a licen�a, Vargas perde direito, pelo per�odo em que estiver fora da C�mara, � remunera��o mensal de R$ 26.723,13 e � Cota para o Exerc�cio da Atividade Parlamentar (verba de gabinete).
No dia que pediu o afastamento, o parlamentar afirmou que continuaria “� disposi��o para quaisquer esclarecimentos” e que as informa��es divulgadas pela imprensa s�o fruto de “vazamento ilegal de informa��es”. Em sua defesa o parlamentar disse que, at� aquele momento, n�o era investigado por nenhuma irregularidade que possa ter cometido. Ele justificou a sa�da como sendo uma estrat�gia para preservar a imagem da C�mara dos Deputados. O petista ainda alegou que a aus�ncia dele “n�o interrompe prazos nem suspende quaisquer procedimentos”.
Com Ag�ncia C�mara