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Estado de Minas

Gra�a Foster vai ao Congresso para afastar CPI


postado em 15/04/2014 09:04

A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, participa nesta ter�a-feira, 15, de uma sess�o conjunta das comiss�es de Assuntos Econ�micos e de Fiscaliza��o e Controle do Senado a fim de tentar esvaziar a necessidade de abertura de uma CPI para investigar suspeitas que pesam sobre a estatal de petr�leo. Convidada tamb�m para falar, hoje, numa comiss�o da C�mara, Gra�a Foster cancelou essa participa��o.

A estrat�gia dos governistas � protelar a abertura da investiga��o no Congresso. Na semana passada, os senadores da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) se valeram do argumento de que � necess�rio aguardar uma resposta do Supremo Tribunal Federal para defender que a decis�o sobre a CPI da Petrobras fosse adiada.

Assim, os governistas contam com o depoimento da presidente da estatal para esfriar o notici�rio e enfraquecer a ideia de que a investiga��o � necess�ria. Do outro lado, a oposi��o deve repetir o que fez na semana passada, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado: esvaziar a sess�o desta tarde chamada para aprovar uma CPI ampliada - que incluiria temas ingratos ao PSDB e ao PSB.

Blindagem

Enquanto os aliados do Planalto armam sua estrat�gia para garantir a blindagem de Gra�a Foster, os oposicionistas - que s�o minoria - tentar�o questionar a presidente da estatal sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), tida como um mau neg�cio. "Precisamos saber por que n�o houve provid�ncias desde 2012, quando a compra da refinaria foi denunciada", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Na pr�tica, por motivos bem diferentes, o adiamento � desejado por governo e oposi��o. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tamb�m defende que � preciso aguardar o parecer do Supremo sobre os dois mandados de seguran�a sobre amplia��o da CPI, que est�o nas m�os da ministra Rosa Weber. Outros l�deres do governo lembram ainda que h� uma medida provis�ria trancando a pauta - a MP das Coligadas.

O l�der do PSB no Senado, Aloysio Nunes (SP), � um exemplo de que a oposi��o n�o tem pressa. "Uma decis�o do plen�rio n�o tem legitimidade, assim com n�o teve a decis�o da CCJ", diz ele.


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