Bras�lia - O ex-presidente da Petrobras S�rgio Gabrilli deve voltar ao Congresso para dar explica��es sobre a compra da refianria de Pasaddena, nos Estados Unidos. Integrantes da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara aprovaram, nesta quarta-feira, 23, um requerimento que convida o ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli a prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena (Texas) por parte da estatal. O requerimento de autoria de integrantes da oposi��o tamb�m recebeu apoio de integrantes do PT. "Nunca via integrantes da base e da oposi��o unidos para convidarem ministros aqui", ironizou o presidente do colegiado, Hugo Motta (PMDB-PB).
Em entrevista concedida ao Estado no �ltimo domingo, S�rgio Gabrielli admitiu sua parcela de responsabilidade no pol�mico neg�cio da refinaria de Pasadena, mas dividiu o �nus com a presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, o relat�rio entregue ao Conselho de Administra��o da estatal foi "omisso" ao esconder duas cl�usulas que constavam do contrato, mas Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidia o conselho, "n�o pode fugir da responsabilidade dela".
Dois dias depois das declara��es do ex-presidente da Petrobras, Dilma, por meio de seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reafirmou ter aprovado o neg�cio em 2006 com base em um resumo executivo que n�o continha duas cl�usulas importantes do contrato.
A compra aprovada por Dilma foi de 50% da refinaria em 2006 por US$ 360 milh�es. A cl�usula Put Option obrigava a Petrobras a adquirir a outra metade da belga Astra Oil em caso de desacordo comercial, enquanto a Marlin previa uma rentabilidade m�nima � s�cia devido a investimentos que seriam feitos para que a refinaria passasse a processar �leo pesado, como o produzido no Brasil.
Ap�s uma disputa na justi�a norte-americana, o neg�cio acabou custando US$ 1,25 bilh�o � estatal brasileira. Em 2005, a Astra tinha comprado a mesma refinaria por US$ 42,5 milh�es. Segundo a Petrobras, por�m, a empresa belga teve outros gastos e teria investido US$ 360 milh�es antes da parceria.
Com Ag�ncia Estado