(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

C�mara convida ex-presidente da Petrobras para dar esclarecimentos


postado em 23/04/2014 12:07 / atualizado em 23/04/2014 12:36

Bras�lia -  O ex-presidente da Petrobras S�rgio Gabrilli deve voltar ao Congresso para dar explica��es sobre a compra da refianria de Pasaddena, nos Estados Unidos. Integrantes da Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara aprovaram, nesta quarta-feira, 23, um requerimento que convida o ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli a prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena (Texas) por parte da estatal. O requerimento de autoria de integrantes da oposi��o tamb�m recebeu apoio de integrantes do PT. "Nunca via integrantes da base e da oposi��o unidos para convidarem ministros aqui", ironizou o presidente do colegiado, Hugo Motta (PMDB-PB).

A data da audi�ncia com Gabrielli ainda n�o foi definida. Na mesma sess�o, os deputados da comiss�o agendaram para o pr�ximo dia 30 de abril uma audi�ncia com a atual presidente da Petrobras, Gra�a Foster, para tratar do mesmo tema.

Em entrevista concedida ao Estado no �ltimo domingo, S�rgio Gabrielli admitiu sua parcela de responsabilidade no pol�mico neg�cio da refinaria de Pasadena, mas dividiu o �nus com a presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, o relat�rio entregue ao Conselho de Administra��o da estatal foi "omisso" ao esconder duas cl�usulas que constavam do contrato, mas Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidia o conselho, "n�o pode fugir da responsabilidade dela".

Dois dias depois das declara��es do ex-presidente da Petrobras, Dilma, por meio de seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reafirmou ter aprovado o neg�cio em 2006 com base em um resumo executivo que n�o continha duas cl�usulas importantes do contrato.

A compra aprovada por Dilma foi de 50% da refinaria em 2006 por US$ 360 milh�es. A cl�usula Put Option obrigava a Petrobras a adquirir a outra metade da belga Astra Oil em caso de desacordo comercial, enquanto a Marlin previa uma rentabilidade m�nima � s�cia devido a investimentos que seriam feitos para que a refinaria passasse a processar �leo pesado, como o produzido no Brasil.

Ap�s uma disputa na justi�a norte-americana, o neg�cio acabou custando US$ 1,25 bilh�o � estatal brasileira. Em 2005, a Astra tinha comprado a mesma refinaria por US$ 42,5 milh�es. Segundo a Petrobras, por�m, a empresa belga teve outros gastos e teria investido US$ 360 milh�es antes da parceria.

Com Ag�ncia Estado


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)