(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�mica sobre a causa da morte de JK pode parar na Organiza��o dos Estados Americanos

OAB-MG e Comiss�o da Verdade de SP estudam recorrer �s cortes internacionais ap�s Comiss�o Nacional da Verdade (CNV) concluir que ex-presidente n�o foi v�tima de atentado e sim de um acidente


postado em 24/04/2014 06:00 / atualizado em 24/04/2014 07:26

A Ordem dos Advogados do Brasil (se��o Minas Gerais), a Comiss�o da Verdade Wladimir Herzog, de S�o Paulo, e outras entidades anunciaram que v�o recorrer �s cortes internacionais, depois de reuni�o com a Comiss�o Nacional da Verdade (CNV), caso ela reafirme sua conclus�o de que o ex-presidente Juscelino Kubitschek n�o foi v�tima de atentado e sim de um acidente. De acordo com a Comiss�o de Direitos Humanos da OAB-MG, a CNV ignorou mais de 100 evid�ncias e ind�cios apresentados a ela por apura��es desde 1996 e ainda contrariou o relat�rio da comiss�o paulista, que concluiu que JK foi assassinado no dia 22 de agosto de 1976, em um suposto acidente de carro, na Via Dutra, em Rezende (RJ). O pedido de reuni�o foi feito logo depois que a CNV apresentou seu relat�rio e ainda n�o tem data definida.

Segundo a OAB-MG, o primeiro passo, caso n�o se chegue a um denominador comum com a comiss�o nacional, � o pedido de an�lise dos dados pela Comiss�o Interamericana de Direitos da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA). “N�o sabemos se houve receio ou press�o do Ex�rcito para que o relat�rio fosse finalizado daquela forma, ou se a grande mudan�a de membros pela qual passou a comiss�o nos �ltimos anos atrapalhou a an�lise do caso”, diz o presidente da comiss�o da OAB-MG, William Santos. Foi a autarquia que pediu � CNV que reabrisse a apura��o sobre as circunst�ncias da morte do ex-presidente, em setembro de 2012. Santos explicou que a convic��o de que Juscelino foi v�tima de atentado da Opera��o Condor � corroborada tamb�m pela Comiss�o da Verdade da OAB e a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas.

Surpresa

A desconfian�a com a conclus�o, de acordo com Santos, surgiu, principalmente, em raz�o da recusa dos integrantes da CNV em ouvir pessoas que ajudaram a colher as evid�ncias de que JK foi assassinado. “Ningu�m foi ouvido”, reafirmou. Entre os que esperavam prestar depoimento est� o presidente da Casa Juscelino Kubitschek, Serafim Jardim, ex-secret�rio particular de JK, que nos �ltimos 18 anos colhe evid�ncias do interesse de integrantes do regime militar brasileiro em tirar JK do cen�rio pol�tico do pa�s. “O acidente n�o foi a �nica tentativa. Houve uma ocasi�o em que o avi�o em que o presidente viajava teve uma pane seca e, apesar da gravidade do problema, ele n�o recebeu autoriza��o para pousar em Bras�lia. Foi obrigado a se deslocar at� Luiz�nia (GO)”, conta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)