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Estado de Minas

Oposi��o quer acelerar in�cio dos trabalhos da CPI da Petrobras

Os integrantes da minoria reclamam das sucessivas manobras empreendidas pela base do governo federal para protelar a investiga��o da Petrobras


postado em 25/04/2014 06:00 / atualizado em 25/04/2014 07:36

Em reunião, Aécio e outros líderes tucanos e do DEM discutiram a CPI e indicação dos integrantes da comissão(foto: José Cruz/Agência Senado)
Em reuni�o, A�cio e outros l�deres tucanos e do DEM discutiram a CPI e indica��o dos integrantes da comiss�o (foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Senado)

Bras�lia – Senadores de oposi��o exigiram nessa quinta-feira a instala��o imediata da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, ap�s a decis�o favor�vel da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira. Os integrantes da minoria reclamam das sucessivas manobras empreendidas pela base do governo federal para protelar a investiga��o da petrol�fera e lamentam o calend�rio parlamentar, que ser� reduzido devido � Copa do Mundo e, logo depois, contaminado pelo clima das elei��es de outubro. “Cabe ao presidente (do Senado) Renan Calheiros (PMDB-AL) cumprir a obriga��o de garantir o in�cio dos trabalho da CPI em benef�cio da democracia, em benef�cio da transpar�ncia e da vida p�blica”, cobrou o senador A�cio Neves (PSDB-MG).

O tucano lamentou ainda a postura dos governistas, que, “at� agora, fizeram de tudo para impedir a investiga��o”. “O desgaste teria sido muito menor se o governo aceitasse aquilo que � razo�vel: havendo fato determinado e n�mero de assinaturas, bastava a instala��o e, dentro da CPI, faz-se o embate”, completou A�cio. Ontem, ele voltou a comemorar a decis�o de Rosa Weber: “Est� garantido o direito das minorias de investigar o governo”.

O senador Jos� Agripino (DEM-RN) lembrou que “a d�vida jur�dica est� elucidada e o mandado de seguran�a foi respondido com muita clareza”. O democrata ainda refor�ou as cobran�as do colega tucano: “Se imp�e agora a instala��o. O presidente (do Senado) tem de dizer a composi��o da CPI, e os partidos far�o as indica��es imediatamente”. “Estamos prontos para fazer a indica��o dos membros”, refor�ou A�cio, que n�o adiantou nomes. Apesar da press�o, a resolu��o do imbr�glio da Petrobras s� se dar� na pr�xima semana, quando Renan retorna da viagem oficial ‘a It�lia.

Calend�rio

Questionado se a instala��o da CPI se daria ainda na primeira metade do ano, Agripino foi enf�tico: “Os trabalhos podem come�ar na semana que entra”. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) explicou, em parte, a preocupa��o do senador potiguar. “O governo est� jogando com o calend�rio embaixo do bra�o. Durante a campanha (eleitoral), � complicado, n�o h� nem clima (para CPI), porque tudo que se fizer ser� visto como interesse eleitoral”, observa. Para o tucano, � fundamental preservar a integridade das investiga��es com uma pausa durante o per�odo pr�-eleitoral. “Quando come�ar a campanha, tem que suspender a CPI e aguardar o encerramento do per�odo eleitoral, para ter continuidade depois.”

J� A�cio Neves projetou como deve ser o comportamento da base governista durante os trabalhos da CPI. “Claro que a maioria do governo vai tentar adiar depoimentos, n�o aprovar requerimentos de oitivas, mas essa � uma disputa democr�tica, que � natural em uma CPI. O grave � que, para impedir a investiga��o das den�ncias sobre a Petrobras, (o governo tenha tentado) tirar do parlamento uma prerrogativa fundamental.”

A respeito da abertura de outras CPIs para investigar governos comandados pelo PSDB e pelo PSB, A�cio disse considerar leg�timo e afirmou que, se preciso, dar� sua assinatura para apoiar as investiga��es: “N�o tememos investiga��o sobre absolutamente nada”, disse.

Investiga��o

Um relat�rio da Pol�cia Federal aponta que o ex-ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, indicou, em novembro do ano passado, o principal executivo do laborat�rio Labogen, de propriedade do doleiro Alberto Youssef. O executivo, Marcus Cezar Ferreira de Moura, havia trabalhado com Padilha na coordena��o de eventos no Minist�rio da Sa�de.Um m�s depois da indica��o, o minist�rio firmou uma parceria com a Labogen para produzir um medicamento pelo qual o laborat�rio receberia R$ 31 milh�es em cinco anos. A parceria envolvia tamb�m a EMS, empresa farmac�utica que faturou 5,8 bilh�es em 2012, e o laborat�rio da Marinha. O minist�rio cancelou a parceria depois que reportagens mostraram que o doleiro tinha participa��o no neg�cio. A Labogen tamb�m foi usada pelo doleiro para fazer remessas de d�lares ao exterior, segundo a acusa��o do Minist�rio P�blico Federal, aceita na quarta-feira pela Justi�a Federal do Paran�.


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