
“A cela em que meu pai fica tem uma goteira logo na entrada. Ela n�o � bem iluminada. S�o tr�s l�mpadas fluorescentes penduradas por fios que mal iluminam todo o “quarto”, tornando ler na cela uma tarefa bem dif�cil”, relatou Joana. Segundo ela, Jos� Dirceu assiste televis�o, a exemplo dos demais presos por bom comportamento, e que o aparelho disponibilizado “� pequeno (de 19 polegadas), sem entrada USB ou DVD”. Joana garante que o pai assiste apenas a televis�o aberta.
Sem regalias
Joana tamb�m assegura que as refei��es do pai s�o as mesmas dos demais presos da Papuda. “Ele come as quentinhas de almo�o e jantar e algumas outras coisas como bolachas, p�o de queijo e goiabada que est�o dispon�veis na cantina – tanto para meu pai como para qualquer outro detento. Alguns internos t�m microondas para requentar as refei��es, mas meu pai n�o tem e nunca pediu para que lev�ssemos um”, conta a filha de Dirceu.
Joana tamb�m relatou que o pai n�o esta mais sozinho na cela. “Enfim, n�o h� regalias ou privil�gios, como a pr�pria Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara atestou em seu relat�rio, j� p�blico. Tamb�m nunca houve telefonema, como tr�s investiga��es internas e da pr�pria Vara de Execu��es Penais j� conclu�ram. N�o existe motivo para n�o conceder o trabalho externo ao meu pai. Falo como filha, mas esta tamb�m � a opini�o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que j� se manifestou h� mais de 20 dias a favor da libera��o para o trabalho externo”, conclui a filha do ex-ministro Jos� Dirceu.