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Estado de Minas

Senadora critica investiga��es sobre morte de Malh�es


postado em 14/05/2014 18:07 / atualizado em 14/05/2014 20:38

Presidente da Comiss�o de Direitos Humanos (CDH), a senadora Ana Rita (PT-ES) elaborou um relat�rio preliminar com as observa��es do grupo sobre as investiga��es da Pol�cia Civil relativas � morte do coronel reformado do Ex�rcito Paulo Malh�es, assassinado no 24 de abril. Para a parlamentar, n�o h� "elementos suficientes - seja pela natureza e valor dos objetos roubados, seja pelas circunst�ncias do crime em si - que autorizem afastar a hip�tese de que o assassinato do coronel se relacione com seu passado de torturador e com as revela��es que fez � Comiss�o da Verdade".

Torturador confesso de presos pol�ticos durante a ditadura militar, Malh�es morreu um m�s depois de confessar � Comiss�o da Verdade participa��o no desaparecimento do corpo do ex-deputado Rubens Paiva. A postura da senadora � diferente das declara��es dadas � imprensa ap�s conversar com o caseiro Rog�rio Pires e se reunir com a c�pula da Pol�cia Civil do Rio, no dia 6 de maio. Na ocasi�o, a parlamentar disse que a corpora��o "demonstrou estar empenhada no caso" e investiga "com muita firmeza". Al�m de Ana Rita, os senadores Jo�o Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o presidente da Comiss�o da Verdade do Rio, Wadih Damous, tamb�m participaram dos encontros.

Durante a conversa, o caseiro, acusado pela pol�cia de ter facilitado a entrada dos criminosos no s�tio de Malh�es, negou ter participado ou confessado participa��o no crime. Os senadores tamb�m consideraram "muito estranho" o fato de Pires, mesmo sendo analfabeto, ter prestado depoimento sem um advogado. No dia 7 de maio, a Defensoria P�blica do Rio designou a advogada Raquel Ayres para acompanhar o caso.

No relat�rio preliminar, a senadora solicita uma c�pia do inqu�rito policial, que permanece sob segredo de Justi�a, e o acompanhamento do caso pelo Minist�rio P�blico do Rio (MP-RJ). Ana Rita tamb�m pede que a vi�va de Malh�es, Cristina Batista Malh�es, e o caseiro Rog�rio Pires sejam inclu�dos no Programa Federal de Assist�ncia a V�timas e a Testemunhas Amea�adas.

A principal hip�tese investigada pela Divis�o de Homic�dios da Baixada Fluminense (DHBF) � de latroc�nio (roubo seguido de morte). Os senadores, no entanto, querem que a pol�cia tamb�m investigue a possibilidade de queima de arquivo. Dois homens foram presos segunda-feira (12) com sete armas antigas e enferrujadas levadas da casa do coronel que foram reconhecidas pela vi�va.

Um laudo parcial do Instituto M�dico Legal (IML) sobre as causas da morte do coronel apontou que ele sofreu um enfarte. Os delegados respons�veis pelo caso ainda querem saber se "o enfarte foi provocado pela violenta emo��o, uma vez que a v�tima j� era doente card�aco, ou se alguma a��o dos autores do crime ensejou esse enfarte na v�tima", disse o delegado titular da DHBF, Pedro Henrique Medina na segunda. O relat�rio apresentado pela presidente da CDH � parcial e ainda ser� analisado pelos senadores Jo�o Capiberibe e Randolfe Rodrigues, membros da Subcomiss�o Permanente da Mem�ria, Verdade e Justi�a.


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