Bras�lia – Contrariando a afirma��o do ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli de que s� agora foi poss�vel avaliar que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, era um mau neg�cio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nessa qurata-feira, na C�mara dos Deputados, ter rejeitado a aquisi��o dos outros 50% da refinaria em 2008. De acordo com o discurso do ministro, dois anos ap�s fechado neg�cio, o Conselho de Administra��o da Petrobras percebeu que o investimento n�o havia compensado.
Uma decis�o da Justi�a Arbitral imp�s a aquisi��o da outra metade de acordo com a cl�usula Put Option presente no contrato. Apesar de ter refor�ado o discurso de Dilma ao garantir que as cl�usulas (Put Option e Marlim) foram realmente omitidas do resumo t�cnico, Mantega reconheceu que deve ter havido longa discuss�o sobre a compra. “Eu n�o estava l�, mas tenho certeza de que houve um debate sobre a compra, como � de costume”, enfatizou. Para o ministro, a situa��o econ�mica do pa�s mudou muito de 2006 para 2008, o que influenciou os resultados do neg�cio.
Insatisfeita com as explica��es do ministro, a oposi��o pretende acionar Dilma judicialmente pelo preju�zo � petroleira. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) informou que o Democratas deseja processar a presidente por improbidade administrativa na compra da refinaria. O l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE), classificou as explica��es de Mantega como uma “tentativa de disfar�ar e desviar o foco da comiss�o que � Pasadena”.