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Estado de Minas

Divididas, centrais abrem palanques a Campos e A�cio

At� agora, as tr�s maiores delas - CUT, a For�a Sindical e a UGT)-, j� contam com suas c�pulas envolvidas no apoio declarado a, respectivamente, Dilma Rousseff, A�cio Neves e Eduardo Campos


postado em 26/05/2014 08:31 / atualizado em 26/05/2014 09:03

S�o Paulo - Com mais de 6 milh�es de trabalhadores filiados, as cinco maiores centrais sindicais do pa�s est�o divididas em rela��o � elei��o presidencial - diferentemente do que ocorreu em 2010, quando todas apoiaram a petista Dilma Rousseff. H� discord�ncias at� no interior de cada entidade.

At� agora, as tr�s maiores delas - Central �nica dos Trabalhadores (CUT), a For�a Sindical e a Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) - j� contam com suas c�pulas envolvidas no apoio declarado a, respectivamente, Dilma Rousseff (PT), A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O respaldo desse apoio nas bases, por�m, n�o � pleno.

O melhor exemplo disso � a CUT, bra�o sindical do PT, partido da presidente. Com seus 2,2 mil sindicatos e 2,7 milh�es de s�cios, � a maior delas e majoritariamente pr�-Dilma.

"Os servidores est�o muito magoados com Dilma, que n�o cumpriu as promessas pol�ticas que a elegeram. Defendemos a neutralidade da CUT nessas elei��es", disse Sergio Ronaldo da Silva, secret�rio-geral da confedera��o dos servidores federais, a Condsef, filiada � CUT.

"N�o � poss�vel sustentar esse distanciamento da presidente com o movimento sindical em um segundo mandato, mas, para n�s, � indiscut�vel que Dilma encarna o melhor projeto para os trabalhadores brasileiros", disse Adi dos Santos, presidente da CUT em S�o Paulo. Segundo ele, os servidores precisam compreender o quadro geral: "Eles ganharam muito com Lula, � verdade, mas o que perderam com Dilma? Nada. O Pa�s � muito maior que a Condsef, a CUT e todo o movimento sindical, e isso precisa ser pensado na hora do voto".

Indica��o

A For�a Sindical tamb�m tem discord�ncias internas sobre a sucess�o. Segunda maior central do Pa�s, com 1,6 mil sindicatos e pouco mais de 1 milh�o de filiados, seu principal l�der, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD-SP), concedeu apoio formal de seu partido, o Solidariedade, para a campanha de A�cio Neves (PSDB). E sugeriu Miguel Torres, seu sucessor tanto na presid�ncia da For�a Sindical quanto no poderoso Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Paulo, para a vice de A�cio.

"Em 2010, a For�a esteve fortemente com Dilma, porque acredit�vamos que haveria uma continuidade", disse Torres. "Lula conversava com as centrais, e chamava para falar e ouvir, mesmo quando fosse para negar uma proposta nossa. Dilma n�o recebe, e n�o fez pol�tica econ�mica boa. Os trabalhadores perderam poder de compra por causa da infla��o."

Tanto Paulinho como Torres enfrentam resist�ncias. O secret�rio-geral da For�a, Jo�o Carlos Gon�alves, o Juruna, tenta convencer os associados � central a votar em Dilma. Um dos seus aliados nessa op��o � Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Osasco, filiado � For�a.

Para Nazareno, o projeto petista ainda � superior ao dos demais candidatos. "A dificuldade de di�logo com a presidente � real, e isso n�o � bom para os trabalhadores", disse o dirigente, que � filiado ao PT. "Mas o projeto do PT ainda � superior a todos os outros quando olhamos a pauta sindical. Ela s� ter� chances de avan�o com Dilma."

Bases

As dissid�ncias atingem ainda a terceira maior central, a UGT. Em 2010, parte da c�pula da central declarou apoio a Serra, mas a grande maioria dos filiados embarcou na campanha de Dilma. Agora, enquanto o presidente da entidade, Ricardo Patah (PSD), defende a reelei��o da presidente, outros dirigentes, ligados ao PPS, defendem Eduardo Campos (PSB).

"Fizemos uma pesquisa, em nosso �ltimo congresso sindical, ano passado, e vimos que a maior parte da base vota no PT. � claro que parte da base � muito influenciada pelo que diz a central, mas todos t�m suas liga��es partid�rias j� definidas", defende Patah, que tamb�m preside o Sindicato dos Comerci�rios de S�o Paulo. "Eu n�o tenho como direcionar o voto de todos os 480 mil comerci�rios da cidade, mas h� influ�ncia, claro", disse.

A entrada da chapa Eduardo Campos e Marina Silva � forte na UGT, e crescente na CTB, bra�o sindical do PC do B. Em 2010, a CTB estava de "corpo e alma" com Dilma, disse Joilson Cardoso, vice-presidente da entidade, "mas o quadro agora � totalmente diferente".

Segundo Cardoso, que tamb�m � secret�rio sindical nacional do PSB, "houve uma estagna��o do projeto trabalhista no governo Dilma". Para ele, o apoio a Eduardo Campos tem sido crescente no movimento sindical, que renega "os anos de desemprego do PSDB de A�cio, e o atraso que � Dilma". 


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