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Estado de Minas

A�cio elogia desonera��o de folha anunciada por Dilma

"A desonera��o � positiva e � importante sobretudo devido � s�rie de erros que o pr�prio governo federal cometeu prejudicando a ind�stria e outros setores da economia brasileira", disse A�cio


postado em 28/05/2014 10:49 / atualizado em 28/05/2014 11:17

Bras�lia - O senador A�cio Neves (PSDB-MG), pr�-candidato tucano � Presid�ncia da Rep�blica, elogiou a decis�o da presidente Dilma Rousseff em tornar permanente a desonera��o da folha de pagamento para 56 setores da ind�stria, do com�rcio e do setor de servi�os. A decis�o foi anunciada na noite dessa ter�a-feira, 27, ap�s reuni�o da presidente com 35 representantes do empresariado no Pal�cio do Planalto.

"A desonera��o � positiva e � importante sobretudo devido � s�rie de erros que o pr�prio governo federal cometeu prejudicando a ind�stria e outros setores da economia brasileira. � uma medida que vai contribuir para reduzir o custo, melhorando a competitividade desses setores", disse A�cio.

O presidenci�vel tucano, contudo, disse que na �ltima d�cada tem sido mais dif�cil pagar impostos no Pa�s. Enquanto Dilma tem comparado a gest�o petista com a tucana do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - a presidente tem usado a express�o "h� 12 anos" para criticar o governo do PSDB -, A�cio focou na �ltima d�cada do PT na Presid�ncia. "Hoje, no Brasil, � muito mais complicado pagar impostos do que h� 10 anos", afirmou.

O economista Mansueto Almeida, pesquisador do Ipea e um dos interlocutores econ�micos do pr�-candidato tucano, foi mais incisivo nas cr�ticas � desonera��o. Segundo ele, h� "dois pequenos problemas" na ren�ncia fiscal. De um lado, o governo privilegia com a medida apenas alguns setores da economia.

De outro, n�o "criou espa�o fiscal para essa medida". Almeida aposta em aumento de outros impostos para compensar a desonera��o. "Esperem aumento da Cide (imposto da gasolina), aumento de impostos sobre bebidas, etc. A melhor forma de reduzir carga tribut�ria � reduzindo o gasto. O governo n�o mostrou medidas de redu��o do gasto, mas foi em frente com a desonera��o permanente", disse.

Para sustentar as desonera��es da folha de pagamentos nos quatro primeiros meses do ano, o governo j� abriu m�o de R$ 7,663 bilh�es. Isso porque a desonera��o da folha de pagamentos permite que as empresas contempladas deixem de pagar 20% da folha de pagamento como contribui��o patronal � Previd�ncia Social e passem a pagar 1% ou 2% do faturamento, dependendo da atividade. Em 2014, a expectativa � que a ren�ncia chegue a R$ 21,6 bilh�es.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que novos setores podem ser contemplados com a medida a partir de 2015, mas n�o precisou quantos segmentos. Ele previu um maior custo com as novas ades�es. "Dever� ser esse o n�mero que vai se replicar nos pr�ximos anos. � claro que nos pr�ximos anos voc� vai ter um aumento da for�a de trabalho e, portanto, pode ser que a ren�ncia seja um pouco maior".


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