Londres - Os atrasos nas obras para a Copa do Mundo foram minimizados nessa ter�a-feira � noite pela presidente Dilma Rousseff que afirmou que a demora na constru��o de projetos de mobilidade urbana s�o como um "custo da democracia" brasileira. Segundo a BBC, as afirma��es foram feitas em um jantar da presidente com correspondentes internacionais no Pal�cio da Alvorada.
A reportagem diz que a presidente comentou que ningu�m faz grandes projetos como um metr� em pouco tempo. "Ningu�m faz um (metr�) em dois anos. Bem, talvez a China", disse aos correspondentes internacionais. A presidente classificou os atrasos como "o custo de nossa democracia", segundo o BBC.
Sobre os protestos populares contra o mundial, a presidente disse aos jornalistas que as manifesta��es fazem parte da democracia, mas milhares de policiais e soldados estar�o na rua para permitir a realiza��o do evento. "N�s garantiremos plenamente a seguran�a das pessoas", disse Dilma.
Envolvente e persuasiva
Um dos presentes, o correspondente da BBC no Rio de Janeiro, Wyre Davies, elogiou a presidente. Em um texto publicado nesta manh� no blog do jornalista, Davies diz que a "informalidade (de Dilma) com pessoas que se re�nem pela primeira vez � envolvente". "Sua compreens�o de quest�es de pol�tica detalhadas - especialmente macroeconomia - � impressionante e persuasiva", disse.
No blog, o correspondente diz que Dilma defendeu no jantar que "n�o vai correr o risco de aumento do desemprego ou recess�o". Em uma longa afirma��o sobre a economia, diz o jornalista, a presidente encerrou com a reafirma��o de que a redistribui��o de renda continuar� a ser feita pelo governo.
"A redistribui��o de renda e de recursos � uma parte importante da nossa pol�tica e defendemos o direito de continuar fazendo isso", disse, segundo o blog. "Para mim, foi igualmente valioso passar algumas horas na companhia de, sem d�vida, um dos l�deres mais poderosos, mas menos compreendido do mundo", diz o jornalista.