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Estado de Minas

Costa nega superfaturamento para construir Abreu Lima

"A Petrobras errou em divulgar esse n�mero ( R$ 2,5 bilh�es), era um n�mero preliminar, n�o podia ser divulgado", disse o ex-diretoro da Petrobras paulo Roberto Costa


postado em 10/06/2014 12:19 / atualizado em 10/06/2014 12:40

Bras�lia - O ex-diretor da �rea de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa negou nesta ter�a-feira que tenha ocorrido sobrepre�o ou superfaturamento na obra para a constru��o da refinaria de Abreu e Lima. Em depoimento � CPI da Petrobr�s do Senado, contudo, ele reconheceu que a estatal errou ao ter divulgado no in�cio que a obra iria custar apenas US$ 2,5 bilh�es. "A Petrobras errou em divulgar esse n�mero, era um n�mero preliminar, n�o podia ser divulgado", disse, ao ressalvar que n�o houve "m� f�" nessa revela��o.

Ex-presidente do Conselho de Administra��o de Abreu e Lima, Costa afirmou que, quando se divulgou a primeira conta, n�o havia ainda um projeto de Abreu e Lima e muito menos uma licita��o. Ele chegou a dizer, em entrevista � Folha de S.Paulo, que a estimativa divulgada seria uma "conta de padeiro". A presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster, j� afirmou � mesma CPI que o custo da Abreu e Lima est� estimado atualmente em US$ 18,4 bilh�es.

Para Costa, o projeto n�o causou preju�zo. A exce��o, segundo ele, � que houve a necessidade de construir um segundo trem de refino no projeto para a conclus�o do processo de refino do �leo oriundo da Venezuela. A inclus�o do segundo trem causou impacto or�ament�rio.

Aditivos e autonomia


Ele afirmou ainda que n�o tinha autonomia para assinar sozinho os contratos e aditivos contratuais na obra da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo Costa, os aditivos eram aprovados por decis�o da Diretoria Executiva da estatal, por decis�o colegiada. Em seu depoimento, explicou que contratos com valores superiores a R$ 30 milh�es n�o foram aprovados pela Diretoria de Abastecimento, comandada entre 2004 e 2012 por ele.

Paulo Roberto Costa, que presidiu o Conselho de Administra��o de Abreu e Lima, afirmou que houve um aumento dos custos da obra por uma "s�rie de coisas". Ele citou as chuvas em Pernambuco, que paralisaram as atividades na obra, mesmo com o repasse de recursos para empresas. "Teve um ano desses que Pernambuco foi uma calamidade p�blica", afirmou.

O ex-diretor disse que, at� o momento, n�o h� nenhum relat�rio conclusivo do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que apontou superfaturamento de obras na refinaria. Ele fez quest�o de dizer que h� diverg�ncias de metodologia das contas feitas pela Petrobras e pelo TCU. Ele mencionou o fato que os servi�os de terraplenagem de Abreu e Lima se basearam em custos do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). "Cabe � Petrobras explicar para o TCU os custos das obras, n�o sou eu quem vai explicar", comentou.

Costa afirmou que, no dia que saiu da Petrobras, h� dois anos, j� saiu pela "porta dos fundos". Ele disse que entregou seu crach� de funcion�rio e recebeu um de aposentado.


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