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Estado de Minas

Para Costa, Pasadena foi bom neg�cio � �poca da compra


postado em 10/06/2014 11:49 / atualizado em 10/06/2014 11:59

Bras�lia - O ex-diretor da �rea de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou na manh� desta ter�a-feira, 10, que a compra de metade da refinaria de Pasadena pela estatal em 2006 foi um "bom neg�cio", mesmo com a omiss�o de cl�usulas contratuais na decis�o tomada pelo Conselho de Administra��o da estatal.

A declara��o de Costa diverge da posi��o da presidente Dilma Rousseff em nota enviada ao jornal O Estado de S. Paulo em mar�o. Na ocasi�o, Dilma, ent�o presidente do conselho da estatal, disse que n�o teria aprovado a opera��o se soubesse de todos os detalhes da opera��o. Foi o ex-diretor da �rea Internacional Nestor Cerver� quem fez o resumo que embasou a compra.

"�quele momento, era um bom neg�cio", afirmou Costa, em depoimento � CPI da Petrobras do Senado. Ele ressalvou que n�o teve qualquer participa��o nas decis�es de compra da primeira e da segunda metade da refinaria de Pasadena, localizada no Texas (EUA).

O ex-diretor disse que as cl�usulas Put Option (de sa�da) e Marlim (de rentabilidade do s�cio) s�o comuns nas opera��es. "Eu acho que n�o era por causa dessas cl�usulas que a Petrobras deixaria de fazer o neg�cio", refor�ou, ao classificar o neg�cio como interessante. Ele citou que a Marlim era uma cl�usula que dava prote��o � Astra Oil, a s�cia da Petrobras no neg�cio.

Costa disse que o grande objetivo de comprar a refinaria era colocar o petr�leo brasileiro no mercado dos Estados Unidos e agregar valor a ele, com o refino. "Ningu�m coloca petr�leo cru na ind�stria, no avi�o, nos carros, ent�o tem que ter refinaria, que � algo muito importante e estrat�gico", completou.

O ex-diretor confirmou que foi o representante da Petrobras no comit� de propriet�rios de Pasadena. A exist�ncia desse colegiado n�o era de conhecimento at� recentemente da atual presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster. Segundo ele, o comit�, previsto no contrato, teria por objetivo fazer uma "decis�o soberana" sobre a refinaria.

Costa disse que, com a descoberta do pr�-sal, houve uma mudan�a na orienta��o dos investimentos da estatal e a �rea de refino ficou em segundo plano. "Houve realmente uma redirecionamento da aloca��o dos recursos", afirmou.

Parceria com PDVSA

O ex-diretor da �rea de Abastecimento da Petrobr�s garantiu que a presidente Dilma Rousseff capitaneou uma comitiva brasileira que foi � Venezuela para firmar acordos com a PDVSA. Na �poca, em 2005, lembrou ele durante o depoimento � CPI da Petrobras do Senado, Dilma era ministra de Minas e Energia do governo Luiz In�cio Lula da Silva.

O ex-diretor mencionou que a parceria com a estatal Venezuela era um bom neg�cio na ocasi�o porque o Brasil ainda n�o tinha descoberto a camada de pr�-sal e as reservas brasileiras de petr�leo n�o estavam crescendo.

Paulo Roberto Costa disse que a Venezuela sempre foi um pa�s com um grande n�mero de reservas e, recentemente, chegou a ultrapassar a Ar�bia Saudita, tornando-se a maior do mundo. Ele citou que a PDVSA tinha tecnologia de refino e produ��o.

O ex-diretor afirmou que o governo federal firmou um acordo com o governo de Pernambuco para fazer investimentos no Porto de Suape, em Pernambuco. Ele disse que a escolha do Estado ocorreu por causa da capacidade portu�ria e do mercado consumidor. Sobre este ponto, ele citou que Pernambuco era maior mercado consumidor de derivados, depois da Bahia.

Segundo Costa, Nordeste e Norte s�o carentes de refino, o que acaba por aumentar o custo do transporte. Ele disse que o investimento na PDVSA seria reposto por redu��o de tarifas no porto.

Costa disse que a necessidade de importa��o de derivados pela estatal come�ou no ano de 2000 e que houve um aumento de consumo desses derivados de petr�leo a partir de 2003. Ele citou que a obra da refinaria de Abreu e Lima foi o primeiro investimento em refinarias da Petrobras nos �ltimos 34 anos.


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