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Estado de Minas

PSDB avalia que largada � dada com "metas cumpridas"

Tucanos consideram ter alcan�ado as condi��es necess�rias para iniciar a campanha pela Presid�ncia: unir o partido, consolidar o nome de A�cio como op��o real e obter espa�o em SP


postado em 15/06/2014 07:01 / atualizado em 15/06/2014 07:19

Denise Rothenburg

Com a confirmação de Aécio como candidato à Presidência, falta agora ao PSDB definir o vice(foto: Orlando Brito / PSDB)
Com a confirma��o de A�cio como candidato � Presid�ncia, falta agora ao PSDB definir o vice (foto: Orlando Brito / PSDB)
S�o Paulo – Num jantar na noite de sexta-feira, v�spera da conven��o, os tucanos consideraram cumpridas as metas a que se propuseram na fase de pr�-campanha do candidato A�cio Neves. Unir o PSDB, deixar o senador mineiro com uma folga na segunda coloca��o como op��o real de poder e, finalmente, obter algum espa�o em S�o Paulo. Falta agora, na vis�o do partido, escolher o vice e, ao mesmo tempo, formatar o programa a ser apresentado na campanha eleitoral.

 A uni�o partid�ria come�ou a ser constru�da em abril, quando A�cio fez um gesto para manter o ex-governador de S�o Paulo, Jos� Serra, no PSDB. Dali para a frente, foi quest�o de tempo acomodar o ex-governador de forma confort�vel na legenda e, a partir desse ponto, conquistar a segunda coloca��o segura nas pesquisas foi um processo que o senador mineiro deveu especialmente a seus conterr�neos e �s viagens que fez pelo pa�s, ancorado no desejo de mudan�a da popula��o, faturou por pertencer ao partido hoje mais identificado como oposi��o ao PT.

Quanto ao espa�o em S�o Paulo, o PSDB acredita que foi consequ�ncia da uni�o do partido. N�o por acaso, � ideia dos estrategistas de A�cio dar a Jos� Serra papel fundamental na formata��o do programa de governo. O discurso do ex-governador ontem foi tido como a maior demonstra��o de unidade do PSDB. Serra, que sempre discursava com refer�ncias �s suas pr�prias realiza��es, ontem deixou clara a uni�o do partido em torno da campanha: "Voc� sempre teve a qualidade de juntar as melhores pessoas para os cargos-chave do seu governo, o que lhe permitiu ser reeleito, fazer seu sucessor e eleger-se senador", afirmou, referindo-se ao candidato tucano.

Serra previu ainda uma dura campanha pela frente: "Nunca houve uso t�o descarado do dinheiro p�blico para alimentar falsidades, difamar advers�rios e fomentar uma ind�stria do achincalhamento e da demoniza��o da diverg�ncia. Ao longo de nossa jornada, enfrentamos dossi�s, cal�nias industriadas, profissionais contratados para produzir mentiras; ladr�es da honra alheia, que s� entendem a pol�tica como o terreno da destrui��o do outro", disse o ex-governador.

Serra ainda n�o definiu se concorrer� ao Senado ou � C�mara dos Deputados, uma vez que ainda precisa esperar a defini��o da alian�a de Geraldo Alckmin na campanha pela reelei��o ao governo de S�o Paulo. A maior inc�gnita � o ex-prefeito Gilberto Kassab, que, convidado a deixar o governo Dilma Rousseff e se aliar ao PSDB no plano nacional, ainda n�o fechou uma posi��o.

José Serra previu uma dura campanha:
Jos� Serra previu uma dura campanha: "Nunca houve uso t�o descarado do dinheiro p�blico para alimentar falsidades%u201D, discursou (foto: Orlando Brito / PSDB)
Brincando com alguns amigos na noite de sexta-feira, Fernando Henrique Cardoso soltou um “olha que eu vou!”. Era apenas brincadeira. O ex-presidente discursou ontem em defesa da renova��o, de um povo que “deseja mudan�a”. “Na nona d�cada de vida, a gente sente quando a mudan�a est� pr�xima”, disse ele. “O Brasil clama por uma lideran�a jovem (...). � preciso ouvir o ronco das ruas. Elas cansaram de empulha��o”, disse ele, citando o esc�ndalo da Petrobras. "Quantas vezes n�o ouvi eles (os petistas) dizerem que eu queria privatizar a Petrobras? Mentira! Quer�amos transform�-la numa empresa dos brasileiros. Fui da campanha petr�leo � nosso. Gra�a Foster quase chorou no Congresso quando lhe perguntaram se foi feita uma conta de padeiro na Refinaria Abreu e Lima. N�o queremos mais isso. De vez em quando se ouve um respingar de Labogens na sa�de. Chega!”, disse Fernando Henrique, referindo-se ao esc�ndalo no Minist�rio de Sa�de, que terminou por sombrear a pr�-campanha do petista Alexandre Padilha ao governo paulista.

Ele n�o poupou elogios ao canditado tucano. “A�cio tem todas as qualidades, gosta da vida, gosta das pessoas. N�o � algo distante. Sabe delegar e cobrar resultados danto a impress�o de que n�o custa nada. Custa e muito. Sabe fazer. Conseguiu juntar todos n�s. O partido est� unido. A hist�ria passa pelo cora��o, pela vontade, pela lideran�a de A�cio Neves", afirmou. (DR)

 

 


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