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Estado de Minas

Petrobras cancela contrato com empresa suspeita


postado em 17/06/2014 11:49 / atualizado em 17/06/2014 13:53

Bras�lia, 17 - A Petrobras rescindiu contrato de R$ 443,8 milh�es com a Ecoglobal Ambiental e a Ecoglobal Overseas, ap�s a Pol�cia Federal levantar a suspeita de liga��o com o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, ambos presos pela Pol�cia Federal. Em comunicado ao juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava Jato, a companhia d� por cancelado, desde a �ltima quinta-feira, 12, o v�nculo com as duas empresas.

No documento, obtido pelo Estado, a Petrobras justifica que a Ecoglobal feriu a "boa-f� objetiva" e seu c�digo de �tica ao faltar "com os deveres de clareza, transpar�ncia e colabora��o no que tange � sua composi��o societ�ria". Al�m disso, alega que elas n�o ter�o meios de concluir o objeto do contrato, o que acarreta "transtornos operacionais" e, em consequ�ncia, "potenciais preju�zos financeiros". O contrato foi firmado no ano passado, para servi�os como tratamento e descarte de �gua oleosa. Conforme den�ncia do Minist�rio P�blico Federal (MPF) � Justi�a, meses ap�s a assinatura as empresas passaram �s m�os do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e do doleiro, o que evidencia fraude.

Durante as buscas da Lava Jato, a Pol�cia Federal apreendeu um contrato, segundo o qual 75% das cotas da Ecoglobal foram transferidas, em setembro de 2013, para tr�s empresas, entre elas a Quality Holding Investimento, controlada por Youssef; e a Sunset Global, registrada em nome da filha e da esposa de Paulo Roberto, segundo o inqu�rito. "Uma das condi��es de aquisi��o das cotas da Ecoglobal era justamente a celebra��o de contrato com a Petrobras, no valor de R$ 443 milh�es. Ou seja, a Ecoglobal tinha a receber R$ 443 milh�es de um contrato com a Petrobras quando as empresas 'investidoras' compraram 75% das cotas", afirma o MPF na den�ncia.

Conforme o inqu�rito, o neg�cio foi feito por valor bem mais baixo: R$ 18 milh�es. A PF abriu investiga��o espec�fica para apurar as evid�ncias de fraude na transa��o com a fornecedora da Petrobras. Procurados, os advogados de Paulo Roberto e Youssef n�o retornaram aos contatos do Estado. O representante oficial da Ecoglobal n�o foi localizado at� o momento da publica��o desta reportagem.

Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef foram presos em mar�o durante a Opera��o Lava Jato, da PF, suspeitos de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilh�es. Costa chegou a ser liberado ap�s 59 dias, mas voltou a ser preso na semana passada, quando a Justi�a Federal foi avisada, pelo minist�rio p�blico da Su��a, sobre bloqueios de contas banc�rias ligadas ao ex-diretor no pa�s europeu. No dia anterior � sua pris�o, Costa prestou depoimento � CPI da Petrobras e negou as acusa��es contra ele.


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