(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Petrobras rompe contrato com empresa ligada a ex-diretor

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa � suspeito de integrar um esquema de lavagem de dinheiro desbaratado pela Opera��o Lava Jato


postado em 18/06/2014 09:07 / atualizado em 18/06/2014 09:40

Bras�lia - A Petrobras rescindiu contrato de R$ 443,8 milh�es com a Ecoglobal Ambiental e a Ecoglobal Overseas, ap�s a Pol�cia Federal levantar a suspeita de que as companhias t�m liga��es com o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, ambos presos pela Pol�cia Federal sob suspeita de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro desbaratado pela Opera��o Lava Jato em 17 de mar�o.

Em comunicado ao juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelas decis�es da opera��o, a companhia d� por cancelado, desde a quinta-feira passada, o v�nculo com as duas empresas.

Oficialmente, a Ecoglobal � de propriedade do empres�rio Vladmir Magalh�es da Silveira. Os investigadores, por�m, dizem ter achado documentos que mostram a liga��o da companhia da �rea ambiental com Costa e Youssef. A Pol�cia Federal sustenta que o ex-diretor da Petrobras era a ponte do doleiro com a estatal.

No documento em que anuncia a rescis�o do contrato, a Petrobras justifica que a Ecoglobal feriu a "boa-f� objetiva" e seu c�digo de �tica ao faltar "com os deveres de clareza, transpar�ncia e colabora��o no que tange � sua composi��o societ�ria". Al�m disso, alega que elas n�o ter�o meios de concluir o objeto do contrato, o que acarreta "transtornos operacionais" e, em consequ�ncia, "potenciais preju�zos financeiros".

Gaveta

O contrato foi firmado no ano passado para servi�os como tratamento e descarte de �gua oleosa. Conforme den�ncia do Minist�rio P�blico Federal � Justi�a, meses ap�s a assinatura as empresas passaram �s m�os do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e do doleiro, o que evidencia fraude.

Durante as buscas da Lava Jato, a Pol�cia Federal apreendeu um contrato segundo o qual 75% das cotas da Ecoglobal foram transferidas, em setembro de 2013, para tr�s empresas, entre elas a Quality Holding Investimento, controlada por Youssef; e a Sunset Global, registrada em nome da filha e da mulher de Costa, segundo o inqu�rito.

"Uma das condi��es de aquisi��o das cotas da Ecoglobal era justamente a celebra��o de contrato com a Petrobras, no valor de R$ 443 milh�es. Ou seja, a Ecoglobal tinha a receber R$ 443 milh�es de um contrato com a Petrobras quando as empresas ‘investidoras’ compraram 75% das cotas", afirma o Minist�rio P�blico Federal.

Conforme o inqu�rito, o neg�cio foi feito por valor bem mais baixo: R$ 18 milh�es. A Pol�cia Federal abriu investiga��o espec�fica para apurar as evid�ncias de fraude na transa��o com a fornecedora da Petrobras. Procurados, os advogados de Costa e Youssef n�o responderam aos pedidos de entrevista. O representante oficial da Ecoglobal n�o foi localizado.

A opera��o

Costa e Youssef foram presos em mar�o durante a Opera��o Lava Jato, da PF, suspeitos de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilh�es. Costa chegou a ser liberado ap�s 59 dias, mas voltou a ser preso na semana passada, quando a Justi�a Federal foi avisada, pelo minist�rio p�blico da Su��a, sobre bloqueios de contas banc�rias ligadas ao ex-diretor no pa�s europeu.

No dia anterior � sua segunda pris�o, Costa prestou depoimento � CPI da Petrobras no Senado e negou as acusa��es que pesam contra ele.
.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)