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Estado de Minas

Obras inacabadas frustram governo, mas ser�o conclu�das, garante Carvalho

De acordo com Gilberto Caravalho, os atrasos se devem tanto ao fato de que o projeto inicial era %u201Cambicioso%u201D demais


postado em 25/06/2014 13:51

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, lamentou nesta quarta-feira que parte das obras de melhoria da mobilidade urbana previstas para a Copa n�o tenha ficado pronta a tempo do mundial. Segundo um levantamento da organiza��o n�o governamental (ONG) Contas Abertas, apenas 51,7% dos projetos de mobilidade urbana e das obras previstas para ampliar os principais aeroportos brasileiros j� foram conclu�das. Situa��o que, segundo o pr�prio ministro, frustra a equipe de governo.

De acordo com ele, os atrasos se devem tanto ao fato de que o projeto inicial era “ambicioso” demais - incluindo obras de melhorias de infraestrutura para toda a popula��o e n�o apenas para quem vai prestigiar o evento da Fifa, como tamb�m a dificuldades legais e gerenciais.

“Nosso sonho era entregarmos todas essas obras, mas isso n�o foi poss�vel por muitas raz�es. Parte delas ligada a [demora na obten��o de] licen�as ambientais, processos de desapropria��o e at� mesmo dificuldades gerenciais, seja do governo federal ou dos governos estaduais e municipais”, declarou Carvalho ao participar, esta manh�, do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica em parceria com a �rea de presta��o de servi�os da Empresa Brasil de Comunica��o, EBC Servi�os.

“Fomos ambiciosos e quisemos aproveitar esse ensejo [o evento esportivo] para trazer �s cidades benef�cios efetivos n�o tanto para a Copa, mas para mudar a cara dessas localidades. Guardamos a frustra��o de n�o termos entregue todas as obras, mas o essencial n�s conseguimos entregar. Melhor teria sido entregarmos tudo, mas n�o houve nenhuma cidade-sede onde a quest�o da mobilidade n�o tenha sido bem resolvida”, acrescentou o ministro, garantindo que as obras inacabadas ser�o conclu�das ap�s o t�rmino do evento. "Nosso cuidado � n�o deixarmos inacabada ou paralisada nenhuma das obras j� iniciadas”.

O ministro tamb�m voltou a rebater as cr�ticas aos gastos p�blicos com o evento. De acordo com a planilha do governo federal, foram investidos cerca de R$ 25 bilh�es nos preparativos do evento, a� inclu�das a reforma de est�dios e as obras de infraestrutura. Desse total, quase R$ 8 bilh�es foram destinados aos est�dios, sendo que, desse valor, R$ 4 bilh�es foram investidos por governos estaduais e municipais e R$ 3,9 bilh�es foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

“E quem tomou emprestado esse dinheiro vai ter que devolv�-lo, mesmo que a juros melhores [que os cobrados por bancos privados]”, disse Carvalho, garantindo que a decis�o de sediar a Copa n�o desviou dinheiro de outras �reas. De acordo com o ministro, desde 2010, o governo federal destinou R$ 800 bilh�es � sa�de e � educa��o. “Estamos tranquilos para afirmar que os recursos destinados � Copa foram bem investidos. N�o h� nenhuma cidade-sede que n�o tenha sido beneficiada com a expans�o de aeroportos, avenida".

Ainda segundo o ministro, o n�mero de cidades-sede foi proposto como forma de n�o centralizar o evento apenas nas regi�es Sul e Sudeste e, assim, alavancar o desenvolvimento das demais regi�es. Al�m disso, de acordo com o ministro, os est�dios foram projetados como espa�os multiusos para que, passada a Copa, possam sediar n�o s� jogos de campeonatos estaduais e nacional, mas tamb�m eventos culturais como grandes shows.

Carvalho disse que a gera��o de cerca de 1 milh�o de empregos em fun��o da Copa do Mundo, bem como o n�mero de turistas estrangeiros surpreenderam positivamente at� mesmo o governo federal. “Sab�amos que a Copa ia alavancar o turismo, mas ningu�m imaginava essa invas�o chilena, colombiana, argentina, que n�o para. Mas o que mais est� nos surpreendendo � essa confraterniza��o universal que vemos nas ruas. Que vai deixar um legado n�o mensur�vel extraordin�rio, pois o turista bem recebido vai querer voltar e o turismo receber� um incremento fant�stico”, concluiu Carvalho.


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