Sobraram cr�ticas e acusa��es ao PT e � presidente Dilma Rousseff durante a conven��o do PSDB em S�o Paulo, que homologou nesse domingo a candidatura � reelei��o do governador Geraldo Alckmin. Engrossando o coro de lideran�as tucanas que o antecederam nos discursos, o candidato a presidente, senador A�cio Neves, acusou integrantes do partido de Dilma de usar o poder para melhorar financeiramente. “Infelizmente, a vit�ria para eles n�o significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascens�o econ�mica”, disse o presidenci�vel.
A�cio disse que, se eleito, pretende resgatar o projeto de federa��o no pa�s, estabelecendo financiamentos para melhorar para a popula��o servi�os como sa�de e seguran�a p�blica. Segundo o tucano, os olhos do pa�s se voltam para S�o Paulo, de onde sair�o exemplos de administra��es paulistas. O tucano pediu apoio dos militantes tucanos no maior col�gio eleitoral do pa�s. “Me deem a elei��o em S�o Paulo que darei a voc�s uma nova Presid�ncia da Rep�blica, digna e honrada, para orgulho dos paulistas e de todos os brasileiros, com a vit�ria de Geraldo governador”, afirmou A�cio, que hoje deve divulgar o nome do candidato a vice na sua chapa.
Alckmin oficializou como seu vice o deputado federal M�rcio Fran�a, do PSB do candidato a presidente Eduardo Campos. Tendo como um dos principais advers�rios o ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha (PT), Alckmin tamb�m partiu para o ataque contra os petistas. O tucano disse que a gest�o do PSDB n�o � feita de improvisos ou jeitinhos. “S�o Paulo sabe que a esperteza de hoje corr�i a confian�a no amanh� e que a demagogia de hoje destr�i a esperan�a no amanh�. S�o Paulo quer experi�ncia e honestidade”, disse.
O governador disse que o PSDB est� tranquilo por ter sido testado e aprovado pela popula��o de S�o Paulo e alfinetou os advers�rios, dizendo que n�o existe atalho na vida p�blica. Ele se refere ao fato de Padilha e o tamb�m candidato Paulo Skaf (PMDB) n�o terem exercido mandatos eletivos. O governador citou as conquistas dos governos do PSDB em S�o Paulo, nas quais incluiu a melhoria das contas p�blicas. “Nosso legado est� a� para quem quiser ver. S�o Paulo aprova o PSDB porque n�o quer saber de contabilidade criativa, quer avan�os baseados em dados e fatos reais”, afirmou.
O ex-governador Jos� Serra, que faz mist�rio, mas pode se candidatar a deputado federal, chamou o governo da presidente Dilma de incompetente e autorit�rio. “Fazem terrorismo, dizendo que qualquer mudan�a ser� ruim. E fazem essa briga de n�s contra eles”, afirmou o tucano. Segundo Serra, o PT nunca foi socialista ou de esquerda. “O PT � autorit�rio e faz manipula��o dos interesses do nosso pa�s”, disse. Serra disse a A�cio que um eventual governo tucano deve retomar um programa de crescimento econ�mico para o pa�s. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso n�o foi � conven��o.
Com ag�ncias