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Estado de Minas

Justi�a decreta nova pris�o de Youssef por lavagem

O juiz abriu nova a��o penal contra Youssef e seus pares por lavagem, forma��o de quadrilha e apropria��o ind�bita.


postado em 15/07/2014 17:19 / atualizado em 15/07/2014 17:56

A Justi�a Federal decretou nova pris�o preventiva do doleiro Alberto Youssef - alvo da Opera��o Lava Jato -, desta vez por lavagem de R$ 1,16 milh�o do mensal�o. A decis�o foi tomada pelo juiz S�rgio Fernando Moro, da Justi�a Federal em Curitiba. Youssef est� sob cust�dia desde mar�o, quando a Justi�a expediu uma primeira ordem de pris�o contra ele.

Neste novo epis�dio, S�rgio Moro tamb�m decretou a pris�o do doleiro Carlos Habib Chater, o “Zez�”, e de mais dois envolvidos na trama de lavagem de dinheiro do mensal�o - maior esc�ndalo da era Lula -, Carlos Alberto Pereira da Costa, e Ediel Viana da Silva.

O juiz abriu nova a��o penal contra Youssef e seus pares por lavagem, forma��o de quadrilha e apropria��o ind�bita.

Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico Federal, os acusados teriam lavado “recursos criminosos” de titularidade do ex-deputado federal Jos� Janene, l�der do PP na C�mara na �poca do mensal�o. O dinheiro teria sido usado para investimentos em empreendimento industrial em Londrina (PR), constituindo a empresa Dunel Ind�stria.

A Procuradoria da Rep�blica relata que o ex-deputado, que morreu em setembro de 2010, foi denunciado na A��o Penal 470 (Mensal�o), perante o Supremo Tribunal Federal, “restando provado naqueles autos o recebimento por ele e por outros deputados do Partido Progressista, por quinze vezes, de propina, no montante de cerca de R$ 4,1 milh�es no esquema fraudulento conduzido por Marcos Val�rio Fernandes de Souza”.

Janene escapou da condena��o no processo do mensal�o porque morreu antes do julgamento do STF. Segundo a den�ncia, R$ 1,16 milh�o que Janene teria recebido no mensal�o foram “investidos sub-repticiamente em empreendimento industrial em Londrina, especificamente na empresa Dunel Ind�stria”. A Procuradoria denunciou 10 envolvidos, inclusive uma filha de Janene.

“A realiza��o das transa��es dissimuladas, com utiliza��o de terceiros e de pessoas interpostas, constitui ind�cio significativo da pr�pria origem criminosa dos recursos envolvidos”, destaca o juiz S�rgio Moro. “Afinal, fossem recursos l�citos, o natural seria a realiza��o de transa��es pelo pr�prio ex-deputado (Jos� Janene), sem recorrer a terceiros e a opera��es dissimuladas.”

Para o magistrado, “o fato, em tese, configura crime de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administra��o p�blica, tendo havido a consuma��o em Londrina, j� que transa��es dissimuladas consistiam em investimento realizado para empreendimento industrial naquela localidade”.

Ao mandar prender Youssef, Zez� e outros dois acusados (Carlos Alberto Pereira da Costa e Ediel Viana da Silva), o juiz S�rgio Moro anotou sobre a necessidade de “resguardar a ordem p�blica e a instru��o criminal”.

Com Ag�ncia Estado


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