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Estado de Minas

Pnud usou dados desatualizados para c�lculo do IDH brasileiro, diz governo

De acordo com o c�lculo do governo, se fossem usadas as informa��es dispon�veis atualizadas %u2013 Pnad de 2012 e 2013 e indicadores da OCDE de 2013 %u2013, o Brasil ficaria em 67� lugar no ranking de 187 pa�ses


postado em 24/07/2014 14:22 / atualizado em 24/07/2014 15:50

O governo brasileiro contestou nesta quinta-feira os dados divulgados pelo Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em que o pa�s aparece como 79º no ranking do �ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2013 e informou que os dados usados pelo �rg�o das Na��es Unidas (ONU) s�o desatualizados. Para compor o �ndice, foram usadas informa��es da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lio (Pnad) de 2009 e 2010 e de um relat�rio da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) de 2012.

De acordo com um c�lculo feito pelo governo, se fossem usadas as informa��es dispon�veis atualizadas – Pnad de 2012 e 2013 e indicadores da OCDE de 2013 –, o Brasil ficaria em 67º lugar no ranking de 187 pa�ses. Segundo relat�rio do Pnud, o Brasil ficou com IDH 0,744, o que classifica o pa�s como de alto desenvolvimento humano por registrar nota acima de 0,7. O �ndice varia de 0 a 1, que � o grau m�ximo.

Ainda assim, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, considera que o �ndice divulgado pelo Pnud n�o reflete os avan�os dos �ltimos quatro anos. De acordo com ela, essa avalia��o desatualizada tem ocorrido nos �ltimos tr�s anos e fez com que o Brasil entrasse em contato com o �rg�o, na tentativa de evitar que isso se repita. “Continuaremos discutindo [com o Pnud] para que sejamos avaliados por dados que reflitam os resultados das pol�ticas p�blicas no Brasil”, disse Tereza.

Segundo a ministra, o IDH de outros pa�ses foi calculado de acordo com dados estat�sticos mais atualizados, o que deveria ter sido feito tamb�m com o Brasil.

Conforme o c�lculo apresentado pelo governo, em dois dos tr�s crit�rios usados pelo Pnud para medir o IDH h� diferen�as estat�sticas. Em rela��o � esperan�a de vida ao nascer, o dado usado pelo �rg�o da ONU foi 73,4 anos. O mais atual seria 74,8 anos.

Em rela��o � expectativa de anos de estudos e � m�dia de anos de estudo da popula��o adulta, foram considerados 15,2 anos e 7,2 anos, respectivamente. As informa��es atualizadas seriam 16,3 anos e 7,6 anos, respectivamente. Em rela��o � renda nacional bruta per capita, foram mantidos os US$ 14.275.

A ministra Tereza Campello avaliou ainda que o IDH mede a redu��o da desigualdade, mas n�o � capaz de captar detalhes do processo. “Sabe-se que a renda de todos cresceu, mas a renda que mais cresceu foi a dos mais pobres. Outro ponto � o combate � pobreza extrema, que n�o � medida s� por meio de renda, mas por medidas multidimensionais”, explicou.

Para o ministro da Educa��o, Henrique Paim, a condicionalidade de frequ�ncia escolar imposta pelo        Bolsa-Fam�lia e as pol�ticas de a��o afirmativa foram os principais respons�veis pelos avan�os verificados na educa��o. “O que ocorreu foi uma grande evolu��o nesse processo. O posicionamento em rela��o ao Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) e � Am�rica do Sul � avan�ado. O processo de inclus�o � reconhecido nesse relat�rio e a combina��o de pol�ticas � o segredo para que possamos avan�ar”, disse Paim.

De acordo com o ministro da Sa�de, Arthur Chioro, o ganho de 11,2 anos em rela��o � expectativa de vida do brasileiro entre 1980 e 2013 � extremamente favor�vel. Outros pontos considerados positivos por ele foram a redu��o da mortalidade infantil, a redu��o nos casos de mortes por doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis e o decl�nio de mortes em acidentes de tr�nsito.

“Foi um resultado positivo em rela��o � evolu��o do indicador. Essa expectativa de vida n�o � acaso, mas uma combina��o de elementos extremamente importantes”, informou Chioro.

 Com Ag�ncia Brasil


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