Bras�lia - O candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, atacou a condu��o da pol�tica econ�mica pelo governo da sua oponente, a presidente Dilma Rousseff, afirmando que a solu��o para a estagna��o do crescimento � pol�tica. Em sabatina realizada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), ele disse que ind�stria vive uma estagna��o desde 2009. "Estamos vendo ind�strias fecharem para vender energia", disse.
� uma agenda que precisa ser comandada pelo presidente e eu vou comandar a agenda a partir de 1º de janeiro", disse. "Essa governan�a � que vai nos legar a base de sustental��o ao lado de um novo sistema pol�tico que nos permita avan�ar no sentido de um foco, em que produtividade � o grande desafio de longo prazo."
O candidato considerou que falta confian�a, especialmente pelo excesso de regula��o econ�mica exercida pelo governo Dilma. "Precisamos passar seguran�a para o mundo e para o Brasil, uma seguran�a macroecon�mica que valorize o longo prazo, que valorize os contratos. Precisamos de uma governan�a que tenha s�mbolos, como os que v�m no nosso plano de governo", indicou.
Campos � o primeiro sabatinado na rodada com presidenci�veis promovida pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), nesta quarta-feira. Os empres�rios falar�o tamb�m com a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, e com A�cio Neves (PSDB).
Apartheid na escola
O candidato do PSB � Presid�ncia chamou de "apartheid" a diferen�a na qualidade das escolas p�blicas e as privadas no Pa�s, durante sabatina realizada hoje na Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). "� preciso acabar com apartheid entre escola do rico e a do pobre, porque enquanto tivermos esse apartheid n�o teremos um pa�s justo", disse.
Campos se comprometeu diante da plateia de empres�rios a colocar o ensino integral em todo o Pa�s, ressaltando que em Pernambuco, durante seu governo, o modelo foi aplicado e hoje o Estado tem mais alunos em tempo integrado do que Rio e S�o Paulo. "Vamos fazer o ensino integral valer para as pessoas e cada lugar deste pa�s", afirmou. O candidanto criticou ainda a cria��o da Empresa Brasileira de Inova��o (Embrapii). A estatal foi lan�ada pela presidente Dilma Rousseff, mas, segundo, ela "n�o sai do papel".
Campos, que ocupou o minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o no primeiro governo do ex-presidente Lula, disse que, ao criar a estatal, o governo n�o olhou para o Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), iniciativa dele quando � frente do minist�rio para estimular a inova��o. "Precisamos de pol�tica de Estado para a inova��o, precisamos de incentivos da Lei do Bem para destravar a inova��o", disse. Afirmou tamb�m que o "Brasil aprendeu a transformar dinheiro em pesquisa e precisa aprender a transformar pesquisa em dinheiro", o que chamou de "caminho fundamental".
Campos � o primeiro sabatinado na rodada de sabatinas providas pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) realiza nesta quarta-feira. Os empres�rios falar�o ainda com a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, e com o candidato A�cio Neves (PSDB), no evento chamado de Di�logo da Ind�stria com Candidatos � Presid�ncia.
Ele foi o primeiro a ser ouvido na rodada de sabatinas promovidas pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) realiza nesta quarta-feira. Os empres�rios falar�o ainda com a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, e com o candidato A�cio Neves (PSDB), no evento chamado de Di�logo da Ind�stria com Candidatos � Presid�ncia.