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Estado de Minas

Empres�rios saem de encontro na CNI em posi��o 'neutra'


postado em 30/07/2014 18:49 / atualizado em 30/07/2014 19:39

O encontro entre empres�rios e os tr�s principais presidenci�veis, durante sabatina com A�cio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB), promovida pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), n�o serviu para que os industriais declarassem publicamente em qual deles poderiam votar em outubro.

O conselheiro do Conselho de Administra��o e ex-presidente do Grupo Ultrapar, Pedro Wongtschowski, foi um dos industriais que sa�ram das sabatinas preferindo n�o definir um apoio claro a nenhum do candidatos. Segundo o conselheiro do grupo dono de empresas como Ipiranga, Ultragaz e Oxiteno, a campanha ser� uma longa disputa de pugilistas at� o segundo turno do pleito, no final de outubro. "Acho que � um longo caminho e cada candidato procurou tomar sua posi��o. Essa � uma luta de boxe de 12 rounds", considerou.

O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, foi outro industrial que saiu da sabatina evitando declarar prefer�ncia por um dos tr�s principais postulantes ao Pal�cio do Planalto. "Acredito que os tr�s candidatos se apresentaram de forma positiva para o setor produtivo", avaliou. "Vamos avaliar as condi��es das propostas para ver qual a que melhor se adapta para o setor automotivo. Mas a Anfavea n�o � uma entidade que declara apoio formal", afirmou.

O setor automotivo vive um momento de crise, segundo Moan, atingindo "o fundo do po�o" das vendas em junho. Apesar dos estoques altos, o presidente da Anfavea se disse confiante em um segundo semestre positivo para as vendas de autom�veis, indicando queda nos estoques e uma previs�o de PIB de 1,8% para o ano at� dezembro. "Eu n�o vejo os indicadores com a vis�o pessimista que o mercado tem", considerou. "Acredito que o PIB deste ano ser� mais perto de 1,8% do que de 0,9%", comparou, em rela��o � previs�o de analistas de mercado medida pelo Boletim Focus, do Banco Central.

Sistema tribut�rio

O presidente do Conselho de Administra��o do Grupo Gerdau, o empres�rio Jorge Gerdau Johannpeter, defendeu que o pr�ximo presidente da Rep�blica deveria adotar, como principal prioridade para o setor industrial, a ado��o de um sistema tribut�rio que n�o seja cumulativo. Questionado pelo Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, se o caminho seria adotar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), como defenderam na sabatina os presidenci�veis Eduardo Campos (PSB) e A�cio Neves (PSDB), Gerdau disse que n�o precisaria nem adotar o IVA.

"� fazer todo o sistema tribut�rio ser n�o cumulativo, e isso vale para a ind�stria, para o IPI, para o PIS/Cofins, para o ICMS e o imposto de servi�os", disse Gerdau, ao final da sabatina de Dilma Rousseff.

O empres�rio disse que o cen�rio internacional exige desafios importantes ao setor, especialmente na competitividade da ind�stria nacional. Segundo ele, o empresariado "se desdobra" com a produ��o para competir. Gerdau disse ainda que a presidente "colocou bem" a quest�o da competitividade, com dificuldades em impostos e na log�stica, como grande desafio para a �rea.

Para Gerdau, embora considere que n�o haja uma opini�o comum do setor industrial sobre qual a demanda principal, o sistema tribut�rio � o "maior fator" da falta de competitividade atual.

 Com Ag�ncia Estado


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